Pela primeira vez, o detentor do ‘BMF Belt’ colocará tal comenda em disputa no UFC. No caso, Justin Gaethje, atual dono do cinturão, o fará neste sábado (13) diante de Max Holloway no UFC 300, em Las Vegas (EUA), na disputa para ver quem é o mais ‘casca-grossa’ de todos.
Há a expectativa de que o vencedor desta luta possa ser o indicado por Dana White para ser o próximo desafiante de Islam Makhachev pelo cinturão dos leves. No entanto, caso o título dos 70kg seja colocado em jogo já no meio do ano, o americano já deixou claro que não se vê com condições de lutar mesmo se passar por Holloway.
– Não fico nessa de ‘e se’. A gente nunca deve deixar passar a oportunidade de lutar por cinturão. Mas precisarei de tempo. Para mim, se for em junho, vai ser meio impossível porque, para mim, toda luta gera uma experiência traumática – disse Gaethje durante o media day do evento
– Eu precisaria ir para casa, relaxar, cuidar do meu corpo e da minha mente. Mas eu tenho um agente e treinadores que cuidam dessas coisas para mim. Se eles me disserem para eu ir, eu irei – completou o americano.
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E o porquê de tal decisão para Justin Gaethje? É que o dono do ‘BMF Belt’ tem uma razão um tanto inusitada para recusar já tão cedo voltar a lutar: o estilo ‘porradeiro’ do americano o faz até pensar que pode ‘não vir a sobreviver’ depois de lutas nas quais tanto ele como o rival vão para cima sem pensar no amanhã literalmente.
– Sou um cara que gosta de ir mais devagar. Não gosto de ficar pensando muito no futuro. Honestamente, não tenho ideia do que o futuro me reserva. Geralmente, nunca planejo estar vivo depois das minhas lutas. Então, vamos ver no domingo – comentou.
