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Kleber Koike rebate irmãos Pitbull e explica confusão no Rizin

Kleber Koike (Foto: Reprodução/Instagram)

Lutador do Rizin esclarece seu lado da polêmica com os irmãos Pitbull

Reprodução/Instagram

Nesta semana, declarações dos irmãos Patrício e Patricky Pitbull acusando Kleber Koike de agressão em evento do Rizin no Japão geraram polêmica e se tornaram assunto no mundo do MMA. Depois dos lutadores do Bellator darem sua versão, agora foi a vez do outro envolvido falar.

Koike contou seu lado de tal confusão em entrevista ao podcast Trocação Franca. Nele, o brasileiro, que foi ex-campeão peso-pena do evento japonês, rebateu as acusações feitas pelos irmãos Pitbull de que teria comemorado a derrota de Patrício para Chihiro Suzuki e que teria atacado Patricky pelas costas. E afirmou que a polêmica se deu por conta de uma má tradução de um vídeo que postou em seu canal no Youtube

O lutador disse que, numa postagem feita sobre o evento e sobre quem venceria as lutas, apostou que Patricky venceria AJ McKee (que se lesionou e fora substituído no duelo por Roberto Satoshi), mas comentou em tom crítico uma atitude tomada pelos compatriotas de terem ficado ao lado de Mikuru Asakura, um rival de Kleber, ao invés de outro lutador que já havia treinado na equipe destes (Kyohei Hagiwara). O que teria causado o primeiro ruído entre ambos seria a tradução feita por uma pessoas do estafe dos potiguares.

– Disseram que eu falei que eles eram p*** e não existe essa palavra em japonês. Falo o idioma, vivo aqui no Japão há 20 anos, mas não domino totalmente. Esse cara (Fernando Inafuku) não sabe japonês. Ele também disse que os Pitbull estavam em fim de carreira e que só estavam com o Asakura por dinheiro, e eu nunca disse isso. Esse Fernando é quem causou isso – disse Kleber Koike.

O lutador do Rizin relatou que chegou a ter um encontro com Patrício e Patricky no hotel, sem maiores problemas. Mas no evento, houve um pequeno entrevero entre os dois lados quando Patrício disse que Koike teria ‘comemorado’ sua derrota para Asakura e isto teria o revoltado.

– Eu tinha apostado no Patrício para vencer o Suzuki e, como espectador, fiquei chocado. Não com o resultado, mas como foi. O Suzuki era ninguém virou estrela no Japão. Ele nocauteou o melhor cara peso-por-peso fora do UFC e isso chocou a todo mundo. Eu celebrar, e eu não celebrei, só fiquei chocado, a arena inteira veio abaixo. Aí o Patricky veio ver o irmão dele no ringue e me mostrou o dedo – disse o brasileiro,

Na alegação de Kleber Koike, Patricky Pitbull teria o encarado e o empurrado, com pessoas do entorno do Bellator que estariam em sua visão ‘tirando sarro’ da situação. Depois de questiona o estafe do Rizin por uma punição aos irmãos e não ver uma resposta positiva, decidiu ir falar com os compatriotas no vestiário, quando teria ocorrido a tal briga.

– Eles falaram que eu fui covarde e que eu ataquei eles pelas costas. É mentira. O Patricky estava de costas para mim, mas o Patrício e a equipe dele me viram entrar. Eu cheguei e perguntei se a gente poderia resolver isso e o porquê dele ter me empurrado. quando o Patricky levantou, dei um chute nele e ele caiu. Aí o Patrício veio e a gente começou a trocar porrada e brigamos. Ele tentou me pegar na guilhotina, mas não conseguiu me pagar. Foi uma briga generalizada – disse.

A briga se estendeu a outros participantes do evento do Rizin e Kleber Koike foi retirado do local por ordem do evento. Para ele, a situação está resolvida e não há qualquer tipo de problema latente com os compatriotas por conta de toda a briga, até abrindo espaço para um encontro futuro para aparar as arestas.

– Eles começaram a briga e eu só me defendi. Se eles quiserem conversar sobre isso, beleza. Vamos ser adultos, sentar e conversar, como a gente deveria ter feito antes. Mas estou em paz, tranquilo. Não quero ficar falando sobre isso porque já passou. Me arrependo? Não. porque ali estava um homem, um pai de família e ali era a minha casa. Me orgulho? Não. A gente batalha para colocar o esporte em outro nível e mostrar que a gente não pode agir daquela maneira. A única pessoa que teria tudo a perder sou eu porque vivo no Japão. Eles voltaram para o Brasil e isso vende bem lá e nos Estados Unidos. Mas aqui no Japão, não – comentou Koike;.

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