Kleina admite dificuldades da Ponte Preta em Pelotas: ‘Encaixe na marcação’

Gilson Kleina enumerou as dificuldades apresentadas pela Ponte Preta no empate diante do Brasil de Pelotas, na última sexta-feira à noite, pelo placar de 1 a 1.

Além de demonstrar preocupação com rendimento ofensivo, treinador reconheceu problemas da Macaca, especialmente no primeiro tempo, e entrave na transição entre defesa e ataque.

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“Eu acho que, no primeiro tempo, hoje, nós tivemos um pouco mais de dificuldade de encaixar na marcação. Eu acho que a forma que o Brasil se comporta aqui dentro dos seus domínios, é uma equipe que gosta muito de imposição e trabalha muito no último terço, preenchendo muitos os jogadores dentro da área. Quando nós tínhamos a transição, o trabalho de primeira opção era verticalizar no Rodrigão, porque ele tem essa característica de segurar e fazer a parede para o nosso time chegar. Então, quando essa bola entrava pelo lado, até teve alguns cruzamentos interessantes para o Rodrigão. Para você alimentar, a gente precisa aumentar um pouquinho mais o poder de criação no último terço”, disse o técnico, em coletiva de imprensa.

“Eu acho que é isso que o tempo nos dá para gente poder criar mais esse tipo de situação. Eu acho que até a bola, no segundo tempo, começou a passar muito. O Rodrigão teve uma grande chance de cabeça no segundo tempo, que é o forte dele, no segundo pau. Então é a gente tentar aprimorar isso e melhorar. Vamos ver de que maneira que a gente pode agredir um pouco mais, que é o caso agora do próximo adversário, que é o CSA. Diante disso, em momentos, a gente trabalhou com Josiel, quando a gente trabalhou com pontas. Então vamos ver de que maneira a gente pode armar para poder melhorar o nosso ataque, não só pela referência. Que a gente possa criar, como a gente criou no segundo tempo de jogada de linha de fundo”, prosseguiu.

“Realmente a gente não fez um bom primeiro tempo. Eu acho que não é nem questão de concentração. Eu acho que foi questão nossa de posicionamento. Nós não conseguimos. Eles estavam dobrando em cima do Kevin. O Josiel não estava conseguindo fechar a linha, porque eles faziam uma inversão muito rápida. Isso nos dificultou, mas, é claro, é um detalhe para gente ficar atento”, emendou.

VOLANTES

Kleina também fez uma análise sobre o desempenho do setor de volantes da Ponte Preta no interior gaúcho.

Comandante exaltou gol marcado por Dawhan, consultado pelo Cruzeiro no decorrer desta semana, a entrada de Marcos Júnior no decorrer do segundo tempo e a contratação de André Luiz.

“O Marcos Júnior está entrando em dois jogos já com sequência aí no lugar do (Vini) Locatelli. Eu entendo que o menino tem a nossa confiança. É um garoto que me chama atenção pela característica. É um jogador intenso e um jogador que encurta muito na marcação e também nos auxilia na parte ofensiva da transição. Então eu acho que a confiança tem que ser em cima do garoto”, disse.

“Como você mesmo frisou, nós temos agora dois volantes com a chegada do André (Luiz). É uma bela contratação. É um jogador que vinha jogando e atuando no Sampaio Corrêa, mas aí tem que ver toda a chegada, a parte burocrática e toda essa situação a gente vê as condições do André”, continuou.

“Em relação à permanência do Dawhan, eu acho que está de parabéns o Dawhan e está parabéns a diretoria. Ele tem que entender que a camisa da Ponte é uma camisa forte. Se nós fizermos uma grande campanha, é camisa que te dá uma vitrine muito boa. O Dawhan está mobilizado como ele fez aqui. Então eu acho que a gente ganhou um jogador que está focado nessa situação. Vamos ganhar com a situação da chegada do André e com o Marquinho. Vamos dar moral e vamos trabalhar a situação para que nós possamos, definitivamente, dentro de casa, poder fazer a primeira vitória”, arrematou.

TABELA

Com três pontos e ainda na lanterna, Ponte Preta, em busca da primeira vitória, volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro na próxima quarta-feira, 30 de junho, diante do CSA, no Estádio Moisés Lucarelli, às 16h30.

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