Gilson Kleina lamentou empate sem gols da Ponte Preta com o Avaí, no Estádio Moisés Lucarelli, pelo placar de 0 a 0, na última terça-feira à noite.
Treinador tinha como objetivo conquistar o resultado positivo como mandante depois de arrancar um ponto diante do Vila Nova, em Goiânia.
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“É aquilo que eu pensei e aquilo que eu não vou deixar de falar de novo. Se você empata fora e ganha em casa, isso é o melhor sucesso. Você faz quatro pontos em seis. Além de você segurar um concorrente direto, você faz a vitória. Eu acho que nós deixamos dois pontos pela situação que foi e por aquilo que a gente precisa”, afirmou.
REFLETE A REALIDADE?
Gilson Kleina realizou análise do empate da Ponte Preta com o Avaí e respondeu se achou resultado justo ou não.
“Eu acho que foi um jogo muito igual. Eu acho que o jogo fez um trabalho de competitividade, de muito contato e de imposição física. Até porque tanto nós quanto eles não conseguimos quase fazer a saída de bola. Era uma bola longa. Eles usaram muito essa bola em cima do Copete para tentar fazer a aproximação dos volantes. Nós não conseguimos sair também. Nós fazíamos essa bola um pouquinho mais no Rodrigão. Ficou essa bola de primeira e bola triscada. E aí na hora em que aquela bola entrava nas beiradas as coisas aconteciam. Eu entendo que, pelas circunstâncias, algumas coisas têm que ser avaliadas”, afirmou o treinador, em coletiva de imprensa.
“Eu acho que, na minha opinião, a arbitragem não teve o domínio da partida e se equivocou em algumas situações. Nós tivemos, no primeiro tempo, a finalização do Richard, o gol impedido do Rodrigão e um pênalti claríssimo. Eu não consigo entender o porquê o Camilo toma o cartão. Então se ele está dizendo que nós tivemos a vantagem, ele tem que dar falta no Rodrigão. O Rodrigão quase quebra o braço nesse lance que acontece o pênalti. Também teve a finalização do André (Luiz). É um jogo muito truncado. Eu não acho que o empate foi justo. Eu acho que nós poderíamos ter saído com o resultado”, prosseguiu.
“Eu entendo que, se sai o pênalti e a gente consegue converter, o jogo é outro, sem sombra de dúvida. No segundo tempo, eles abaixaram mais as linhas ainda para tentar um contra-ataque, mas a gente conseguiu neutralizar. Eu acho que nós tivemos uma transição muito forte no segundo tempo. Nós tínhamos essa situação. Faltou o nosso poder decisão. Eu acho que é isso que está faltando. Teve a cabeçada do (Fábio) Sanches. Teve, infelizmente, um cruzamento muito bom do Felipe (Albuquerque) e foi no ombro do (João) Veras. Tivemos a transição com o Thalles. Tivemos uma jogada com o Kevin. Então algumas coisas aconteceram. Tem jogo em que a gente não consegue criar muito, mas, nas chances que nós tivemos, eu acho que nós poderemos oportunizar para melhorar nossa campanha”, finalizou.
O QUE VEM POR AÍ?
Provisoriamente fora da zona de rebaixamento, na 16ª colocação e com oito pontos, Ponte Preta volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro na próxima segunda-feira, 12 de julho, diante do líder Náutico, nos Aflitos, em Recife, às 20h.
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