Ponte Preta
Kleina projeta revezamento na armação da Ponte Preta: ‘Ideia é essa’
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Com maratona de jogos na Série B do Campeonato Brasileiro, Gilson Kleina projeta revezamento entre os armadores da Ponte Preta.
Em busca da melhor formatação, treinador tem à disposição Camilo, atual dono do setor, além de Renatinho e Thalles para desempenhar tal função na Macaca.
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“A ideia é essa. Nós estamos trabalhando com esses números. Os números do Renatinho estão evoluindo na parte que nós entendemos. A gente sabe da capacidade técnica dele. É um jogador que ter o repertório, mas ainda está aquém dos números que nós estamos precisando. Estamos fazendo o melhor possível. Mais uma vez, hoje, nós optamos por uma situação. Eu acho que o Thalles está entrando bem. Hoje, a saída do Camilo foi em função até um pouquinho do desgaste do joelho. O Thalles está entrando muito bem. Eu acho que, hoje, o gramado dificultou muito para jogadores técnicos, haja vista que estava difícil para dominar. O campo deixa a bola muito viva”, comentou o comandante.
“Esse campo aqui parece que está jogando até no sintético do tanto que a bola quica. A bola fica muito viva. Então nós tivemos um pouquinho de dificuldade, mas eu acho que, no geral, a gente vai usar o Renatinho. A gente sabe que as coisas estão chegando para esse momento. A gente está, aos poucos, tentando rodar o grupo”, prosseguiu.
“Ao mesmo tempo, a gente quer dar um entrosamento e quer manter o conjunto para que você possa ter mais confiança. Hoje, a gente inicia com o André (Luiz). É um jogador também que vai se adaptar e que vai crescer junto com a equipe. Não é só o Renatinho e o Thales. São todos aqueles que ainda não tiveram a oportunidade. Isso vai acontecer, porque o campeonato é longo”, finalizou.
OPINIÃO
Satisfeito com empate sem gols diante do Vila Nova, Gilson Kleina fez análise do que enxergou da atuação da Ponte Preta em Goiânia.
“Nós estamos trabalhando para que os atacantes possam fazer gol. No último jogo, teve o gol do Thalles e o gol do Moisés. Na hora em que o Rodrigão, que é um matador e um jogador que é acostumado a fazer gol, incomoda… é claro que é um jogador que quer fazer o seu primeiro gol, mas o mais importante é a vitória da Ponte Preta. Eu não concordo que nós jogamos no contra-ataque no primeiro tempo. Eu acho que nós conseguimos fazer a estratégia, porque eles tentavam preencher o meio-campo para balançar e a bola entrava no Moisés. Nós tínhamos um confronto. Tanto é que o primeiro gol quase sai em uma jogada que o Moisés consegue o duelo e a bola quase que o Rodrigão faz. É uma bola que foi dada de assistência para o Rodrigão. A bola estava entrando no pé do Richard também”, declarou.
“Então foi uma jogada que nós trabalhamos e ela rodava. Quando ela rodava, entrava no Richard ou entrava no Moisés e nós tínhamos o um para um. No segundo tempo, eles mudaram e fizeram uma dobra em cima do Moisés e também tentaram fazer um sanduíche com o Rodrigão, mas também veio o desgaste. Foi um jogo, na quarta-feira, muito puxado em todos os aspectos, físico e emocional. Nós tivemos uma recuperação um pouquinho tardia, porque, na sexta de manhã, que nós treinamos, ainda não tinha dado o tempo de recuperação necessário, mas nós posicionamos e tivemos a viagem. Eu acho que a equipe sobre suportar. No segundo tempo, eles colocaram mais volume, mas eles não tinham um atacante de referente. Então eles tinham aquela movimentação”, prosseguiu.
“A bola entrava pelo lado e eles criavam uma superioridade pelo lado, mas não eram contundentes. A gente não conseguiu ser efetivo. Eles jogavam em jogadas pelo lado e tentando alçar essa bola para tentar pegar o Kelvin ou o Felipe para tentar fazer um cabeceio nessa situação de segundo pau. Nós fomos fazendo as trocas e tentando fazer a pressão. Eu acho que a equipe não conseguiu segurar essa bola para que nós pudéssemos trabalhar. Tanto é que nós não tivemos o maior número de finalizações, mas nós tivemos as melhores oportunidades ao meu ver. Então foi com o Moisés, que nem eu falei. No segundo tempo, aqui com o Richard e com o arremate do Dawhan”, continuou.
“Então nós podíamos ter aberto o placar, o que é normal. O Vila, por ter tido dois dias a mais de recuperação, colocou um volume a mais. A gente soube dosar e soube posicionar. No tempo que tem, a gente está tentando trabalhar essa situação de poder alimentar e de poder ter um pouquinho mais de poder ofensivo. Aconteceu nos outros jogos, mas, hoje, alguns fatores… primeiro que eles fizeram uma situação no homem de marcação e, depois, nós tivemos o desgaste que a gente foi trocando os atletas”, finalizou.
O QUE VEM POR AÍ?
Com igualdade por 0 a 0 em Goiânia, Ponte Preta saltou a sete pontos, agora em 18º lugar, e deixou a lanterna ao fim da nona rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Sem perder há quatro jogos, Macaca volta a campo nesta terça-feira, 06 de julho, diante do Avaí, no Estádio Moisés Lucarelli, a partir das 19h.
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