América-MG

Opinião: Liderança, representatividade e desempenho: a relevância de Juninho no crescimento recente do América-MG

Foto: Mourão Panda / América

O crescimento do América-MG nos últimos anos é visível. Desde que retornou para a Série A, em 2020, o Coelho vem alcançando boas campanhas no cenário nacional. O clube parece estar se consolidando cada vez mais na divisão de elite e acabando com a gangorra para a Série B, que assombrou os torcedores alviverdes por muitos anos.

Jogadores são contratados e se chamam a atenção, se transferem. Outros, não engrenam e são liberados. Mas um atleta, tem quebrado esse panorama no clube, sendo talvez, um dos maiores símbolos do processo de evolução do time mineiro: Juninho.

Contratado após se destacar no Campeonato Paulista de 2016, o jogador já acumula sete anos com a camisa do América. Muitas vezes discreto, Juninho é liderança, representatividade e desempenho! Fez parte de momentos positivos, como a inédita semifinal de Copa do Brasil em 2020; mas também vivenciou grandes decepções, como a derrota para o São Bento na última rodada do Brasileiro de 2019, que fez com que o Coelho perdesse o acesso.

Em momentos difíceis, “segurou a barra” e mostrou maturidade para ajudar o clube a aceitar e corrigir os erros. Atualmente, é capitão e um dos pilares da equipe comandada por Vagner Mancini.

Com 34 anos, mostra o vigor de um garoto. Polivalente, domina o meio-campo do Coelho e, em alguns momentos, se encarrega de fazer o ´trabalho sujo´. Ainda sim, é técnico e consegue lances especiais, como a assistência para Henrique Almeida no clássico desse domingo, diante do Atlético-MG.

Durante os últimos anos, recebeu sondagens, mas sempre se mostrou leal. Em entrevista exclusiva ao Ge, no ano passado, afirmou: “Claro que sempre aparece uma coisa ou outra, mas para me tirar do América, tem que ser uma situação muito diferente da que eu tenho aqui”.

Posteriormente, deixou claro a intenção de estender sua história no Coelho, mesmo após ´pendurar as chuteiras: “É algo que ainda estou amadurecendo na cabeça. Já estou pensando em uma transição, uma função. É algo a ser pensado”

Em um clube extremamente tradicional, Juninho é história. São mais de 300 jogos de entrega e dedicação. Com a identificação que desenvolveu ao longo do tempo, com toda certeza entrará para o hall de jogadores marcantes do clube.

Foto: Mourão Panda / América
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