Em entrevista para o canal “Vozes do Gigante”, do YouTube, o técnico Lisca, que comandou o Internacional nos três últimos jogos do Brasileirão de 2016, revelou bastidores da queda colorada para a Série B.
Segundo Lisca, Seijas era um jogador que mostrava bastante indignação com a situação que o Inter estava passando. Além disso, falou sobre Ceará, que pediu para não jogar as últimas partidas por não estar se sentindo bem.
“Seijas era um cara que brigava pelo Inter. Ia na sala da direção pedindo para não jogar a toalha. Alex também. O único que me disse que não tinha condições de jogar e pediu para ficar fora foi o Ceará. O Ceará tinha uma briga com a direção. Ele foi contratado e descontratado. Ele não estava satisfeito com algumas pessoas dentro do clube”, disse o treinador.
Lisca foi bastante crítico ao falar sobre a falta de comprometimento da maioria dos jogadores: “No jogo contra o Corinthians, tinha jogador comprando jóia, relógio. Quando deu o acidente da Chapecoense, vários jogadores e funcionários reclamando que iam ter as férias prejudicadas. Pouquíssimos se importaram com o Inter”.
Depois, ele lembrou do semblante de Vitorio Piffero, ex-presidente do Inter, que estava bastante desmotivado: “Vitorio Piffero chegava bem cabisbaixo. Eu tentava motivar dizendo que ele tinha que ser um exemplo. Mas o ambiente tava bem complicado. Não tinha relação entre direção e jogadores. Tentei colocar todo mundo junto, mas não deu”.
