Ficou barato! Com uma partida extremamente dominante, o Liverpool superou o Manchester City, por 2×0, pela 13ª rodada da Premier League. Com o resultado, os Reds se consolidaram na liderança da competição com 34 pontos, nove a frente dos segundos colocados Arsenal e Chelsea, e ainda afundou os Cityzens ainda mais na crise. Os atuais tetracampeões ingleses estão em 5º, com 23 pontos, e chegaram a sete jogos seguidos sem vencer na temporada.
Arrasador, Liverpool massacra no primeiro tempo
Como esperado, o Liverpool foi avassalador desde os primeiros minutos de jogo. O volume de jogo dos Reds e a passividade do City fazia com que os donos da casa encontrassem muitos espaços e empilhassem oportunidades. Szoboszlai teve duas ótimas chances em finalizações de média distância, mas parou em boas defesas de Ortega, surpresa na escalação de Guardiola. Pouquíssimo tempo depois, Van Dijk carimbou a trave em jogada de bola parada.
A blitz do Liverpool não ficaria em vão: Alexander-Arnold achou Salah na direita, que cruzou para Gakpo, livre, completar para o gol e abrir o placar. Muito superiores, os Reds seguiam construindo: Van Dijk subiu mais que o Walker e cabeceou para fora; logo depois, Gakpo recebeu livre na área e isolou a oportunidade do segundo.
O City passou a tentar resistir à pressão do Liverpool apenas aos 23 minutos, mas esbarrava nos erros de tomada de decisão e na própria falta de organização. A primeira finalização do City só veio aos 38, em um chute de bico de Rico Lewis, que passou longe do gol.
Com menos posse, menos agressividade e ainda cedendo espaços, o City observava o Liverpool dar as cartas na partida. Os Reds voltaram a carimbar a trave em ótimo chute de Alexander-Arnold. Na reta final, os donos da casa mantiveram o adversário sob controle e saíram para o intervalo com a sensação de que poderiam ter feito um placar ainda mais elástico.
Cityzens seguem cedendo espaço e Reds ampliam
Mesmo com mais uma atuação abaixo do esperado, o City voltou para o segundo tempo sem alterações. O que também não mudou foram os espaços cedidos pelos Cityzens aos Reds: Gakpo recebeu lançamento de Robertson, saiu de cara com Ortega, mas foi travado por Matheus Nunes, que cedeu escanteio. Na sequência, Van Dijk subiu sozinho mais uma vez e testou novamente para fora.
Mas a grande oportunidade do Salah para ampliar o placar veio aos 11′ do 2T: Salah desarmou Bernardo Silva, partiu sozinho e, cara a cara com Ortega, isolou. Logo depois, Pep Guardiola decidiu mexer e colocou Savinho e Doku nas vagas de Matheus Nunes e Gundogan. As alterações deixaram a equipe mais agressiva, mas os cruzamentos de Savinho e Doku constantemente esbarravam no bom jogo aéreo de Van Dijk.
Para completar, os espaços cedidos também aumentariam. Após mais uma bola cedida por Bernardo Silva, Salah arriscou da intermediária, mas não levou grande perigo. Minutos depois, Gakpo teve oportunidade semelhante mas parou em Ortega.
Para contrapor as mudanças do City, Arne Slot colocou o zagueiro Quansah na vaga do lateral Alexander-Arnold, para segurar os avanços de Doku, e tirou Gakpo para aumentar a imposição ofensiva com Darwin Nuñez. E a entrada do camisa 9 foi fundamental para ampliar o placar: após pressão do uruguaio e de Luis Diaz, o colombiano arrancou livre na direção do gol e foi derrubado por Ortega. Pênalti! Na cobrança, Salah bateu no cantinho, sem chances para o goleiro alemão.
Depois do gol do Liverpool, Guardiola colocou Grealish e De Bruyne nas vagas de Rico Lewis e Foden, para tentar buscar o resultado. Minutos depois, o belga roubou bola, saiu de frente com Kelleher e chutou em cima do goleiro. Com o resultado garantido, Slot resolveu compor mais o meio dos Reds com as entradas de Curtis Jones e Harvey Elliot nas vagas de Salah e Luis Diaz. Sem correr grandes sustos, o Liverpool garantiu o resultado e se soldificou ainda mais na liderança. Já o City precisa correr atrás do prejuízo para que a temporada não vire uma tragédia de uma vez.