A LOUD, campeã da Etapa 1 do Valorant Challengers Brazil, começou o Valorant Masters 2022 diretamente nos playoffs por conta da vitória, da também brasileira Ninjas in Pyjamas (NIP), contra os latino-americanos da KRÜ Esports no Last Chance Qualifier. Dos 12 times na competição, oito participam da fase eliminatória.
Após duas vitórias, os brasileiros da LOUD asseguraram ao menos a terceira posição no campeonato. A equipe europeia da G2 foi derrotada por dois mapas a zero na chave superior dos playoffs, neste domingo.
Na estreia da equipe, já nas quartas de final da chave superior, a LOUD derrotou a Team Liquid por 2 a 1. Foi uma MD3 (Melhor de Três) muito disputada, 13 a 10 na Icebox, 3 a 13 na Haven e novamente um 13 a 10 na Ascent.
Neste domingo, na disputa da semifinal, a LOUD mandou a G2 de volta para a casa com uma atuação organizada e convincente, com uma vitória por 2 a 0. O primeiro mapa foi 13 a 5 em Ascent e o segundo mapa 13 a 11 na Breeze.
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O próximo jogo da LOUD é contra os americanos da OpTic Gaming na final da chave superior, na sexta-feira, 22 de abril, às 14h (horário de Brasília). Mesmo se os brasileiros perderem, eles terão uma nova chance de chegar a grande decisão, na final da chave inferior. Em caso de nova derrota, a equipe brasileira mantém a terceira posição.
Até então, a melhor campanha de uma equipe brasileira em uma competição internacional havia sido um 5°/6° da Team Vikings no Valorant Masters Reykjavík 2021.
O terceiro lugar garantido foi muito comemorado e o jogador Matias “Saadhak”, da LOUD, comentou, em entrevista coletiva, a importância do resultado obtido neste domingo.
– Esta vitória foi muito importante por dois motivos. Primeiramente, finalmente a gente colocou o Brasil no radar. Falamos: “Cara, a gente está aqui, tem talento, tem trabalho duro, olhe para nós porque realmente vamos surpreender”. E o segundo é que todo o trabalho que a gente fez realmente teve seus frutos, e eu acho isso uma coisa incrível. Eu acho que as pessoas podem falar que o trabalho duro deu tão certo em tão pouco tempo, porque, querendo ou não, a gente continua tendo quatro meses.
