Na tarde do último domingo (17), a LOUD enfrentou a Cloud 9 pelos playoffs da fase final da LTA 2025 e acabou sendo derrotada por 2 a 0. Com o revés, a equipe brasileira se despediu da competição.
Em entrevista para o Mais Esports após a partida, tinowns falou sobre os erros da LOUD cometidos na série, as dificuldades enfrentadas contra os times norte-americanos e o que pode ser melhorado no futuro.
Questionado sobre como a LOUD não soube se adaptar ao swap no primeiro jogo, o midlaner explicou como isso comprometeu a partida logo nos primeiros minutos.
“Tivemos muita dificuldade no swap e erramos. No nosso caso, erramos tudo. Tentamos divaar, morremos, o Robo ficou atrás e o Corki deles pegou muito recurso. Quando o swap saiu errado, o jogo já estava basicamente perdido”, disse.
Na segunda partida, a LOUD entrou com uma postura diferente e apesar de ter melhorado o desempenho, os brasileiros acabaram sucumbindo diante da superioridade norte-americana.
“No jogo 2 teve mais jogo, mas eu acho que foi… Assim, eu realmente não sei porque a gente não conseguiu forçar as coisas. Porque a gente tinha uma comp que todo mundo tinha iniciativa. A gente conseguiu pegar 6 larvas. Então, onde a gente forçasse, os caras iam ter que responder a gente.
Só que o que tá acontecendo dentro do jogo, que eu não sei o porquê, não sei quem rotacionou errado, se é recall errado, tudo mais, tem que parar e ver. Mas, tipo, os caras pegaram o segundo Dragão. A gente atacou o topside deles.
A gente tem 6 larvas. Os caras não podem voltar na jungle topside. Os caras iam voltar, dar retake, defender o top. Tipo, não dá pra forçar nada. Mesmo tendo 6 larvas, a gente não conseguia bater em torre. Então, ficou meio que… Os caras ficaram segurando o jogo, fazendo Dragão, e as 6 larvas que a gente pegou, serviu de nada. Senti a gente muito passivo no segundo jogo”, desabafou.
Com as equipes de ambas as regiões se enfrentando diretamente em classificatórias, tinowns acredita que esse contato pode ser positivo para evolução dos times brasileiros:
“É bom que dá pra treinar com os caras, então, quanto mais contato pra gente é melhor. Querendo ou não, a gente é uma das piores regiões, sendo bem realista, se não é o pior. Então, tipo assim, qualquer contato com outra região que a gente tenha, de treino, de convivência, de como eles pensam o jogo, tipo, vai ser beneficente pra gente, sabe? Muito mais do que pra eles”, finalizou.
