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Lucão explica processo contra o São Paulo: “Fui perseguido”

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Foto: Rubens Chiri/São Paulo
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O zagueiro Lucão, atualmente no Goiás, divulgou uma nota via assessoria de imprensa sobre a ação movida por ele na Justiça do Trabalho contra o São Paulo. No processo, confirmado pela reportagem do Esporte News Mundo, o atleta cobra R$ 5.122.786,56 – sendo R$ 1 milhão referentes a danos morais. Clique para ler a matéria.

Na comunicado, o zagueiro novamente se disse grato ao São Paulo e afirma que foi perseguido por parte da diretoria do clube e, em específico, pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. 

“Depois de um certo tempo na equipe principal, sofri perseguições que vinham diretamente da presidência, a partir do momento em que não aceitei algumas negociações. Nunca tive problemas com treinadores e companheiros de equipe. Fui obrigado a treinar separado por algum tempo. Fiquei sem receber durante oito meses, e fui obrigado a reduzir mais da metade do meu salário, quando emprestado, para que aceitassem a proposta de empréstimo ao futebol português”.

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Lucão também quis esclarecer a ação por danos morais. Afirmou que não há relação com as cobranças dos torcedores do São Paulo, constantes durante toda sua passagem pelo clube.

“Tenho muito respeito pelo torcedor, e esclareço que de forma alguma estou pedindo danos morais por conta de humilhação de torcedores, como deixaram a entender alguns veículos de comunicação. Afinal, todos os torcedores têm direito de se expressarem das arquibancadas de forma positiva (aplaudindo) ou negativa (vaiando)”.

A reportagem do ENM procurou o São Paulo que, via assessoria, preferiu não se manifestar sobre o ocorrido.

Veja a nota divulgada pela assessoria de Lucão na íntegra:

Venho por meio desta nota oficial esclarecer alguns pontos das notícias envolvendo meu nome.

Eu tenho grande admiração e gratidão pela Instituição São Paulo Futebol Clube. Cheguei em Cotia ainda com 12 anos e deixei o clube com 23 anos. Mais de uma década de dedicação ao clube, com vitórias, títulos, derrotas, partidas boas e ruins, afinal, fazem parte do jogo.

Depois de um certo tempo na equipe principal, sofri perseguições que vinham diretamente da presidência, a partir do momento em que não aceitei algumas negociações. Nunca tive problemas com treinadores e companheiros de equipe.

Fui obrigado a treinar separado por algum tempo. Fiquei sem receber durante oito meses, e fui obrigado a reduzir mais da metade do meu salário, quando emprestado, para que aceitassem a proposta de empréstimo ao futebol português.

Tenho muito respeito pelo torcedor, e esclareço que de forma alguma estou pedindo danos morais por conta de humilhação de torcedores, como deixaram a entender alguns veículos de comunicação, afinal, todos os torcedores têm direito de se expressarem das arquibancadas de forma positiva (aplaudindo) ou negativa (vaiando).

Sempre tive um enorme carinho e respeito por todos os funcionários do clube, em especial ao departamento médico e fisioterapêutico, que fizeram um excelente trabalho na minha recuperação do joelho, e pela Instituição que me deu a oportunidade de me tornar jogador profissional e servir todas as categorias de base da Seleção Brasileira.

Contudo, quero apenas o que é meu de direito, e isso tentei resolver por inúmeras vezes, sem sucesso, e fui aconselhado pela própria diretoria, de forma sarcástica a buscar meus direitos na justiça trabalhista, e assim estou fazendo.

Assessoria de imprensa do atleta Lucão (Goiás)

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