Mackenzie Dern terá Jéssica Bate-Estaca como sua rival no UFC 295, neste sábado (11), em Nova York. Mas a grande luta da brasileira nascida nos EUA tem sido fora do octógono, ao lidar com complicações relativas a seu divórcio.
Recentemente, a lutadora do Ultimate se separou de Wesley Santos, pai de sua filha Moa, e enfrentou uma batalha nos tribunais para poder não apenas firmar oficialmente o fim da relação, mas também pela guarda da filha. Algo que foi bastante influente em sua última luta, contra Angela Hilla
– Sempre tivemos problemas. É a pressão. Nessa última, tive que lidar com o divórcio. Já está finalizado, mas vocês não sabem o quanto isso gerou. Literalmente, ainda estou pagando meu ex com esta luta. É uma loucura. Eu tenho que levar socos e fazer tudo isso para ter que dar uma parte disso para ele. E o dinheiro é isso, lutarei e o conquistarei, que seja. Vencendo ou perdendo, a gente vai tomar conta de tudo – disse Dern no media day do evento.
Mas não foi apenas o divórcio ao qual Mackenzie Dern teve que enfrentar nestes últimos meses. Sua antiga academia, a RVCA, fechou as portas e forçou a brasileira a ter que procurar um outro lugar para treinar, chegando a passar um período dividindo trabalhos com treinadores particulares e também na equipe de Henry Cejudo. Mais um obstáculo ao qual a lutadora lidou para o UFC 295.
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– Meu time fechou, então eu tive que fazer minha academia em casa. Você continua investindo em jogo e espera que vire realidade. Quis manter tudo em segredo porque, quando sabem o que você está fazendo, você fica vulnerável. Sou campeã de jiu-jítsu, mas se as pessoas veem você chorando no treino, é porque me sinto frustrada por que quero saber boa em algo. Eu sinto que deveria saber fazer algo e não consigo. É frustrante – disse.
