O técnico Mano Menezes foi apresentado pelo Fluminense nesta quarta-feira (03) e em entrevista coletiva prometeu um estilo de jogo mais ‘direto’ e ‘vertical’. O treinador já iniciou os treinamentos e fará sua estreia na partida desta quinta-feira (04), contra o Internacional, no Maracanã. Veja os principais trechos da coletiva.
Sobre seu estilo de jogo mais “simples”
“Não sou um técnico de uma ideia só de jogar, todas são boas e para elas serem boas têm que ser bem executadas. Temos jogadores inteligentes para entender a maneira simples que vejo futebol. Muitos deles já trabalharam comigo e sabem do que eu gosto. Eu tenho uma trajetória de 20 anos, então todos sabem o que eu vejo. Se eu negar isso, vocês vão saber.”
Comparação de seu estilo de jogo com Fernando Diniz
“Talvez não vamos trazer tantos jogadores para a fase de construção, e sim menos para ter mais possibilidade de esticar. Vamos jogar um pouquinho mais direto, o que não significa dar chutão, até porque não temos jogadores com características para ficar jogando bola longa para disputa. Mas que tenhamos um pouquinho mais de ambição imediata para pegar o adversário desorganizado defensivamente.”
“Eu não sei o número de treinadores de técnicos que nós temos no Brasil, mas tenho certeza absoluta que todos eles que chegassem para substituir o Diniz mudariam o jeito de jogar, porque o jeito de Diniz é único. Então, com pequenas alterações, com maiores ou menores, certamente nós teremos uma mudança de jeito de jogar.”
Sobre as críticas da alta média de idade do elenco
“O que importa é o rendimento, não a idade. Vamos tentar estancar os resultados negativos no primeiro momento. É assim que eu vejo. E sempre é importante no curto prazo tomar as decisões certas.”
Sobre o retorno de André.
“André já está recuperado e vai jogar, sim, contra o Internacional. É o único que está escalado, os outros 10 eu vou manter em sigilo”.
Sobre o apoio da torcida em momentos de crise
“Nos momentos difíceis, o que perde um pouco é essa confiança que o torcedor vê na equipe. Ela cai um pouco, não tem jeito, a gente sabe que é assim. Mas não tem decreto nisso. Não basta eu chegar aqui como novo técnico e decretar que agora nós queremos o apoio incondicional.”
“O torcedor vai, ele vai fazer a parte dele, mas nós temos que entregar a nossa. E a nossa é mostrar pra ele que nós vamos encontrando aos poucos o caminho de retomada. Aí ele vai sentir que realmente as coisas vão andar. E de novo ele vai estar mais confiante juntamente conosco e vai fazer a diferença. Junto com a equipe lá dentro para, de novo, se tornar um mandante forte como tem que ser.”