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Marcelo, do Fluminense, define a final do Mundial de Clubes como: “O maior jogo das nossas vidas”

Semifinal, jogo entre Fluminense x Al Ahly. FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.

Lateral evita escolher adversário para a final e diz que caneta no lance do pênalti não foi pensado

Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense

O Fluminense venceu o Al-Ahly, do Egito, por 2 a 0 e avançou para a final do Mundial de Clubes. Em entrevista após o jogo, Marcelo disse não querer escolher adversário para a final e ainda abriu seu coração em relação a grande decisão de sexta.

– Na minha carreira, eu sempre respeitei os adversários. O City com certeza é o favorito, mas o outro time (Urawa Reds) também teve que ganhar algo para chegar até aqui. Não é que “venha o City”, estamos na final e preparados para tudo. É o maior jogo das nossas vidas e vamos dar tudo para ganhar.

O primeiro gol da equipe, que tirou um peso das costas, saiu de uma bela jogada individual de Marcelo, que logo em seguida sofreu um pênalti. O lateral diz não ter pensado no lance e que tudo saiu na hora.

– Eu tento sempre fazer alguma coisa diferente. Na minha carreira inteira sempre tentei. No momento, o jogo estava fechado. Nem pensei em caneta, pensei em driblar para estar dentro da área. Consegui entrar na frente dele e consegui sofrer o pênalti. Não foi pensado, saiu na hora – afirmou o jogador.

Fluminense enfrenta o Al-Ahly do Egito esta noite pela semifinal do Mundial de Clubes da FIFA 2023.

FOTO DE LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
Marcelo sofreu o pênalti que abriu o placar para o Fluminense (FOTO DE LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC)

O Fluminense sofreu no primeiro tempo. A equipe não encontrava espaço pra jogar e em muitas das vezes era obrigado a sair da sua zona de conforto, precisando dar chutões para a frente e errando bastante. Perguntado sobre a dificuldade, Marcelo disse que todo jogo no Mundial de Clubes é uma pedreira.

– É semifinal de Mundial de Clubes. Isso é muito grande, muito difícil. Todo jogo é uma pedreira. Não chegamos aqui porque fomos convidados, chegamos porque também temos méritos. Para jogar uma competição dessa tem que ganhar um campeonato muito importante. Todos estão de parabéns pela vitória.

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Marcelo ainda elogiou a conexão entre as diferentes gerações no elenco do Fluminense e exaltando o quanto isso ajuda o clube.

– A gente trabalha todos os dias nessa diferença de idade. Nos chamam de quarentões. A gente sempre tenta ajudar os jovens com nossa experiência e eles nos ajudam muito no modo de falar, na forma de pensar, com a juventude. Isso ajuda muito o Fluminense – finalizou.

Fluminense e Marcelo agora esperam o vencedor de Urawa Reds x Manchester City para saber quem enfrentará na final do Mundial de Clubes na sexta (22), às 15h. O lateral pode conquistar o seu quinto Mundial de Clubes, porém o primeiro pelo Tricolor.

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