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Marcelo Fernandes projeta melhor preparação física do Santos na reta final: ‘Queremos encher o tanque de gasolina’

Marcelo Fernandes pensa em cada partida para buscar a pontuação necessária para sair do risco de cair

Reprodução/Santos FC

O Santos acabou empatando pelo placar de zero a zero com o São Paulo neste domingo (13), no estádio da Vila Belmiro. O clássico paulista era válido pela 34°rodada do Campeonato Brasileiro.

Em entrevista coletiva, o treinador falou sobre o método de salvar o time da briga pelo Z-4 e que irá pensar jogo a jogo.

– Não trabalhamos com projeção, trabalhamos jogo a jogo. Ganhamos um ponto importante, só o Vasco ganhou na rodada, então o ponto foi importante. A equipe sentiu muito a carga física. O São Paulo jogou melhor, precisamos admitir. Não encaixamos, quando conseguimos, voltamos a sofrer na parte física. Estávamos desgastados, e isso ajudou o São Paulo um pouco. Volto a dizer, um time muito bem treinado. O Santos não faz projeção, não tem número mágico, e hoje ganhamos um ponto importante aqui – avaliou

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O comandante explicou sobre a estratégia do primeiro tempo e que a forma de jogar não causou efeito.

– Realmente, o que pensamos não casou no primeiro tempo. O Santos já foi muito feliz no 4-3-3. Hoje, tentamos encaixar, mas não encaixou. Hoje, o Kevyson fez uma partida até onde deu, estava com o tornozelo machucado. Tentamos acertar. Não é desculpa, mas jogar três jogos em seis dias é complicado. Nossa equipe sentiu muito, correu atrasado. O São Paulo teve um dia a mais de descanso, uma grande equipe, bem treinada. O importante é que ganhamos um ponto aqui, que será muito importante para a nossa sequência – falou.

Com Data FIFA nos próximos dez dias, o professor admitiu que precisava desta parada para dar recuperada em alguns atletas.

– Nossa equipe precisava da parada, já programamos tudo isso. O Dodô seguramos em dois jogos, talvez ele poderia vir para esse jogo, mas como os zagueiros não tomaram os cartões, seguramos. O Basso tem uma lesão delicada, ele evoluiu muito bem, não digo que volte no próximo jogo, mas talvez na reta final. Um ponto importante, queremos encher o tanque de gasolina para esses últimos quatro jogos – disse.

Agora, com o andamento do final do campeonato, o professor fez uma análise de satisfação do plantel santista.

– Meu grau de satisfação é imenso com esse grupo. É humanamente impossível ter essa sequência tão dura. São seis jogos em série. Tivemos um revés forte em Porto Alegre, mas colocamos uma pedra em cima disso. A equipe ganhou seis jogos comigo, quatro fora, do Palmeiras, Flamengo, Goiás e Bahia. Esses caras estão interagindo muito, eles estão muito a fim. Todo mundo sabe o que estamos fazendo. Meu grau de satisfação é muito grande, eles estão se entregando. Ninguém acreditava. A gente sim, a gente sabe o tamanho do clube que estamos. Ganhamos jogos difíceis fora de casa. Só tenho a agradecer a esses jogadores e à torcida. As coisas estão em um caminho digno da história do Santos – explanou.

O clube do litoral voltará a jogar no dia 26 de novembro, contra o Botafogo, às 16:00 (de Brasília), no estádio Nilton Santos. Na tabela de classificação, o Santos ocupa a 14° colocação com 42 pontos apenas a cinco de vantagem da zona de rebaixamento.

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