Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, descartou qualquer possibilidade de mudar o local da semifinal de volta do Campeonato Cearense da Arena Castelão para o Presidente Vargas.
– Eu recebi a notícia com surpresa. Não esperava que acontecesse. O nosso desejo é que eu gostaria que os dois jogos fossem no Castelão. Mas se não for possível, o Fortaleza não vai abrir mão de jogar no Castelão. Se o mando de campo sai do Castelão para o PV, estamos invertendo o mando de campo, e aí a questão é desportiva. Nós não abrimos mão em hipótese alguma. E eu acredito, sim, que é possível que os dois jogos possam ser no fim de semana – afirmou.
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Na última semana, o Governo do Estado do Ceará estabeleceu um intervalo mínimo de 66 horas para a realização entre uma partida e outra na Arena Castelão, com o intuito de haver tempo hábil para trabalhar a recuperação do gramado da praça esportiva e evitar mais desgastes no campo durante a temporada.
– Castelão só teve cinco jogos. Dois do Campeonato Cearense. Maracanã surpreendentemente mandou um jogo no Castelão, uma bela surpresa. E eu queria lembrar que o Fortaleza é o maior cliente da Arena Castelão nos últimos muitos anos. É quem tem levado mais público e mais dinheiro ao Castelão. E eu acho que isso é uma coisa que tem que ser levada em consideração. Entendo o cuidado com o gramado, em outros momentos nos colocamos à disposição, mas não podemos aceitar perda desportiva. Espero que isso possa ser resolvido – completou Marcelo Paz.
O estádio é administrado e mantido pelo Governo, além de ter Ceará e Fortaleza como locatários. O documento cita as motivações para a intervenção. Além da responsabilidade de cuidar do equipamento, por meio da Secretaria do Esporte, o texto cita o artigo 27 do Regulamento Geral de Competições da CBF, usado como referência para o intervalo entre partidas para a recuperação do campo.
