O mandatário tricolor, Mário Bittencourt, foi o convidado do “Bola da Vez”, programa da ESPN, e tocou em pontos importantes sobre o atual cenário que engloba o Fluminense. Tópicos como a disputa velada da licitação do Maracanã, proposta por André, Fernando Diniz e, claro, Libertadores, foram comentados pelo dirigente.
Ao iniciar o bate-papo, Mário Bittencourt revelou que o Fluminense nunca esteve tão preparado como em 2023 para conquistar a taça continental tão sonhada pelo clube:
– Acho que é a única taça que nos falta. A gente está com um trabalho muito sólido, acreditando muito que a gente possa chegar, mas com todo o respeito aos nossos adversários, especialmente agora o Internacional, que é também um gigante do futebol brasileiro, um clube que tem duas taças Libertadores. A gente define o confronto lá na casa deles, então, a gente, com muito respeito, com muita humildade, a gente tem certeza que vai fazer uma grande semifinal com o Inter e a gente espera passar, e quem sabe, reparar, para mim, essa injustiça histórica do futebol, que primeiro a Fluminense não ter uma taça Libertadores. Depois de ter perdido uma final no Maracanã, num dia que a torcida fez para mim a festa mais bonita da história do estádio.
Apesar de o assunto principal ser a Libertadores e o momento atual do time em campo, o presidente Mário Bittencourt também abordou um tema importante nas últimas semanas ligado ao uso do Maracanã pelo Vasco e relacionou ao gasto de Fluminense e Flamengo para manutenção do estádio:
– O Vasco ou Botafogo jogar no Maracanã não nos incomoda. A verdade não é essa. Em nenhum momento Flamengo, Fluminense e consórcio do Maracanã impediram o Vasco de jogar lá. O que acontece é que o Maracanã é público mas é gerido por dois clubes que já gastaram mais de R$ 100 milhões lá. Então, as negativas que existiram, foram negativas por critérios técnico, e nunca por critérios clubisticos ou por querer prejudicá-los.
Outro assunto comentado pelo dirigente foi a possível investida do Liverpool em André na janela de Julho; Mário, por sua vez, afirmou que tanto o jogador quanto o Fluminense firmaram acordo para a não saída do volante antes do término da Libertadores, e ainda aproveitou para comparar os momentos vividos pelo tricolor nas vendas de Luiz Henrique e do atual camisa 7:
– Houve uma sondagem, mas a resposta que o Fluminense deu foi “antes do fim do ano, o Fluminense não vende e nem entrega”. Aliás, a gente até vende, mas só entrega pro ano que vem. O Diretor Executivo do Liverpool entrou em contato diretamente comigo. E eu respondi a ele: ‘Meu amigo, eu não vendo jogador agora e não entrego agora. Se você quiser comprar agora para levar em janeiro a gente pode começar a conversar, ou se você quiser esperar até dezembro e a gente fala em dezembro. – completou Mário, comparando as vendas de Luiz Henrique e André:
+ Agora na seleção, Diniz faz as pazes com a torcida do Fluminense
– Existe uma injustiça que cometem, de que a gente vendeu o Luiz Henrique no meio da Libertadores. Não, a gente vendeu em março para entregar em setembro, ele ainda jogou até setembro no Fluminense. Então não foi a venda do Luiz Henrique que fez a gente ser eliminado. A gente foi eliminado pois jogamos mal e perdemos nos pênaltis.
Assunto mais comentado da semana, Fernando Diniz também foi pauta da entrevista, onde Mário Bittencourt afirma que torce pela chegada de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira, para que assim o técnico do Fluminense permaneça no clube até o fim da gestão:
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– Pretendo ficar com ele pelo menos até o final da gestão. Por isso torço para o Ancelotti vir a assumir a seleção. Nosso sonho é mantê-lo. Se ele puder ficar muitos anos no Fluminense, sendo um Ferguson (treinador histórico do Manchester United que ficou mais de duas décadas no clube) do Fluminense, eu sou muito favorável.