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Maurício Barbieri é apresentado ao Vasco, cita motivações e planeja que o clube volte a ser protagonista no Brasil

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Foto: reprodução/VascoTV
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Uma semana após ser anunciado, hoje (12), Maurício Barbieri foi apresentado oficialmente no CT Moacyr Barbosa como novo técnico do Vasco. O comandante já teve passagens por clubes como Flamengo, Goiás, América-MG e, mais recentemente, RB Bragantino. O vínculo estabelecido entre o clube e o profissional é para um período de dois anos.

Primeiramente, queria dizer que é um privilégio estar aqui. Uma satisfação enorme poder estar participando de uma história de um clube enorme; um clube que tem uma das histórias mais bonitas do esporte brasileiro.” – disse o treinador em sua primeira fala.

Após falar da história do clube, Barbieri revelou que a torcida do Vasco, muito destacada em 2022, também foi peça fundamental para que ele aceitasse esse novo projeto na Colina.

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Um dos fatores que pesou pra minha decisão de estar aqui hoje é o fato de que a torcida do Vasco, mesmo passando por todo esse sofrimento que você citou, sempre se fez uma torcida muito presente, sempre dificultou a vida do adversário em São Januário, e eu acho que isso demonstra força e caráter de uma torcida que tem um peso importantíssimo pra mim. Então estar representando esses torcedores também é de grande satisfação pra mim.”

+Maurício Barbieri e Abel Braga começam a trabalhar no CT do Vasco: ‘Privilegiados de estar aqui’, diz o técnico

Maurício Barbieri teve um trabalho consolidado no RB Bragantino, apesar da queda na reta final, no qual sempre prezou pela ofensividade. Uma grande dúvida que surge é se o treinador tentará impor o mesmo modelo no Vasco com as peças atuais. Segundo ele, a ideia inicial será justamente essa e que o Cruz-Maltino volte a ser o protagonista em suas partidas.

Eu gosto de ter uma equipe bastante agressiva; uma equipe que não tenha uma postura passiva de esperar o adversário, que busque o protagonismo. E isso você pode fazer de diferente formas. A ideia é que a gente consiga, na maior parte do tempo, pressionar o adversário e que não o deixe cômodo pra jogar. Quando recuperarmos a bola também seremos uma equipe que busca o gol. Por isso a ênfase em uma equipe vertical, que busque agredir o adversário e gerar o maior número de chances possíveis.” – explicou

Em seu último trabalho, Barbieri manteve-se por dois anos no cargo, o que não é comum em território brasileiro. O treinador comentou sobre esse hábito das equipes de demitirem seus treinadores precocemente. Além disso, na resposta seguinte, deixou claro que o fato do projeto do Vasco SAF ser à médio/longo prazo, diferente dos padrões no país, foi vital para sua vinda. Vale lembrar que o RB Bragantino, seu último clube, também é uma SAF.

Esse viés resultadista é uma questão cultural. Acho que não é só do brasileiro, mas também da América Latina. O torcedor acaba influenciando o que ele pensa pelo que ele está sentindo. Mas vejo isso como normal.

Eu já citei a história e a torcida do clube e acho que isso por si só já são fatores que me fariam aceitar um convite do Vasco. Fora isso, tem a chegada da 777, que vem pra implementar uma outra dinâmica e estabelecer um outro patamar de organização. Um projeto que tem uma perspectiva de médio/longo prazo e que tem o objetivo de levar o Vasco de volta ao lugar do qual nunca deveria ter saído (brigando por títulos). Um outro fator determinante foi a presença do Abel Braga, porque é um profissional pelo qual eu tenho a maior admiração possível.

Um dos grandes líderes do elenco, talvez o principal deles, Nenê, teve seu contrato renovado, mas por apenas quatro meses. Barbieri foi perguntado sobre como será a utilização do jogador, porém, não se aprofundou muito e foi pragmático em sua resposta.

O Nenê tem uma situação que foi estabelecida antes da minha chegada. É um jogador que, estando aqui, vai ser tratado da melhor maneira possível por todo o histórico que tem, mas vai ser tratado como os outros jogadores, e que se puder ajudar a gente vou ficar muito feliz.

OUTROS TRECHOS

Andrey Santos:

O Andrey é mais uma das joias que o Vasco tem. É um jogador de talento incrível e eu espero conseguir ajudá-lo a se desenvolver ainda mais. Não podemos esquecer que, apesar de ter feito um bom ano, é um menino muito jovem, que está em desenvolvimento e a minha ideia é que eu possa ajudar nesse processo. Não só ele, como os outros: Marlon, Figueiredo, Eguinaldo…”

Início de trabalho:

Nesse momento a ideia é passar as minhas ideias, passar os conceitos daquilo que eu entendo que a gente deva fazer. Estamos frisando bastante a questão de janeiro porque a ideia é que, até lá, já estejamos com esse elenco mais pronto. A ideia é que tenhamos mais peças nesta apresentação em janeiro. Mas desde hoje já vamos começar o trabalho; vamos à campo, vou conversar com eles e vamos ver como será essa troca”

Altidore:

Não aconteceu nada demais, até achei a situação engraçada (risos). Ele começou a me seguir, me mandou mensagem desejando boas-vindas ao Vasco, dizendo que é um grande clube. Eu respondi agradecendo e o segui de volta. Conheço um pouco a história dele; surgiu como uma grande promessa, rodou muitos clubes, mas não tem conversa nenhuma sobre contratação nesse momento. […] Eu diria que é um jogador um pouco fora do perfil que estamos procurando, mas não vou dizer que ele não vem. Posso dizer que não houve nenhuma conversa nesse sentido”

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