Um estudo do jornal britânico Sunday Times apontou que mais de 40% da população, independente da profissão, têm medo de falar em público.
Esse temor é maior até mesmo que o de problemas financeiros, doenças e morte.
Dos três mil entrevistados no Reino Unido, 41% responderam que o medo de falar em frente a pessoas é o maior.
No Brasil não é difente.
Em tempos de olimpíada, o tema volta a ser falado, mas o trabalho de midia training e até de pscilogia deve vir antes do ciclo olímpico.
“Os atletas, de um modo geral, principalmente os jogadores de futebol, é praticamente impossível passar ao largo da necessidade de se expressar publicamente, seja em reuniões, palestras ou entrevistas com a imprensa”.
”O mercado de trabalho exige esse preparo”, disse Rogério Magalhães, um dos principais mentores de profissionais autônomos e gestores e criador do método Destrave.
O medo ocorre porque a autoimagem pode ser distorcida, uma vez que a exposição pode ameaçar a reputação e o receio de expor ideias que podem ser questionadas.
Essa situação de “medo” faz com que o corpo libere os neurotransmissores do estresse, dando a entender, ao corpo e à mente, que é melhor sair dali, correr, enfim, um conjunto de reações para escapar da situação.
”O mercado de trabalho exige esse preparo”, comenta Magalhães.
O medo é reconhecido pelo vocabulário como glossofobia, termo que vem do grego “língua e medo”.
O profissional dá dicas como praticar regularmente, conhecer o público, visualizar o sucesso e controlar a respiração.
Esse último tema exige técnicas de respiração profunda que podem ajudar a acalmar os nervos. ”Inspire lentamente pelo nariz, segure por alguns segundos e expire lentamente pela boca. Isso ajuda a reduzir a ansiedade e a manter a calma. Aceite o nervosismo”.
Alguns atletas atualmente superaram esse medo e hoje são palestrantes como o craque Diego Ribas (foto), em Flamengo e Santos.
Olímpicos como Thiago Pereira, Gustavo Borges e Sandro Dias também ganham destaque na mídia com suas palestras.