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Equipe alemã celebra marca histórica enquanto observa a McLaren dominar o início da temporada 2025
A Fórmula 1 vive de momentos que combinam velocidade, estratégia e história. E no último domingo (23), em Xangai, a Mercedes escreveu mais um capítulo marcante da sua trajetória na categoria. Com o terceiro lugar de George Russell no GP da China, a equipe alemã atingiu a impressionante marca de 300 pódios na F1 — um feito que reforça a longevidade e a competitividade de uma das escuderias mais icônicas da era moderna.
“É um orgulho fazer parte desse momento. Um pódio especial para mim e para todos na equipe”, declarou Russell após a corrida.
Russell brilha em uma corrida dominada pela McLaren
Apesar da celebração interna, o domingo foi, mais uma vez, da McLaren. A equipe britânica emplacou uma dobradinha de respeito: Oscar Piastri venceu a prova, com Lando Norris logo atrás. Mas o desempenho de Russell, que largou em segundo e terminou em terceiro, mostrou que a Mercedes ainda está viva na briga pelas posições de topo.
Este foi o segundo pódio consecutivo do piloto britânico na temporada, sinal claro de que ele vem ganhando protagonismo na equipe e mostrando consistência em um momento de reconstrução do time.
Tabela de construtores começa a esquentar
Com o resultado, a Mercedes somou pontos importantes e se mantém firme na disputa do Mundial de Construtores. A McLaren lidera com 78 pontos, seguida pela Mercedes com 57. A Red Bull, mesmo com uma performance abaixo do esperado, aparece em terceiro, com 36.
A diferença ainda é administrável — e, em uma temporada longa, todo ponto conta. O desempenho de Russell dá esperança à Mercedes, que ainda busca soluções para aumentar a competitividade do carro e, quem sabe, voltar ao topo do pódio.
Desafio interno: olho em Hamilton
Enquanto Russell festejava, o outro lado da garagem viveu um momento delicado. Lewis Hamilton foi desclassificado após a corrida, por irregularidades técnicas detectadas no assoalho do carro. O episódio acendeu um alerta na equipe sobre a necessidade de ajustes e atenção aos detalhes — especialmente em uma temporada em que os erros se pagam caro.
Hamilton ainda não subiu ao pódio em 2025, e os olhos se voltam para como o heptacampeão responderá nas próximas etapas.
Mais do que números: legado
Os 300 pódios da Mercedes não representam apenas estatística. São o reflexo de uma mentalidade vencedora, de um trabalho que atravessou gerações de engenheiros, pilotos e torcedores. De Nico Rosberg a Lewis Hamilton, e agora com George Russell como nova bandeira, o time construiu uma era que ainda busca novos títulos e histórias.
E enquanto o mundo da Fórmula 1 gira a cada curva, a Mercedes segue firme, veloz — e colecionando conquistas que o tempo não apaga.
