Automobilismo

Mercedes volta com cor tradicional em novo carro

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Foto: Divulgação/Mercedes
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Nessa sexta-feira (18) a Mercedes divulgou o W13, seu novo carro para a temporada de 2022 da F1. Para esse ano a equipe alemã decidiu voltar ao prata tradicional da escuderia, cor que ficou fora do carro nas últimas duas temporadas por causa da adoção do preto em homenagem a luta antirracista no esporte.

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A Mercedes seguirá com o heptacampeão Lewis Hamilton que entra no seu décimo ano com a equipe, o britânico esteve na revelação do novo carro e encerrou todos os rumores sobre uma possível aposentadoria. Para essa temporada Hamilton terá um novo parceiro, George Russell foi promovido da Williams para a Mercedes e substituirá Valterri Bottas, o finlandês esteve na equipe alemã entre 2017 e 2021 e agora será piloto da Alfa Romeo.

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W13 Mercedes F1 2022 – Foto: Divulgação

Mesmo tendo perdido o título de pilotos para Max Verstappen e a RBR, a Mercedes novamente conquistou o título de construtores e para essa temporada busca manter sua dominância, a equipe alemã é a escuderia com mais títulos de construtores consecutivos na história da Fórmula 1, com oito títulos consecutivos desde a chegada dos motores híbridos, em 2014.

Desde então foram 110 vitórias e 231 pódios, ao longo de sete anos consecutivos. O desafio, porém, é manter a gana competitiva em um ano de novo regulamento e gerir de uma maneira agradável o desempenho dentro e fora da pista de sua nova dupla de pilotos, com a chegada de Russell.

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Vista frontal do W13 carro da Mercedes para F1 2022 – Foto: Divulgação

O jovem britânico conquistou um pódio inusitado em 2021 pela Williams, com o segundo lugar no GP da Bélgica. Mesmo sendo oficialmente um piloto da equipe alemã essa não será sua estreia na Mercedes, Russell substituiu Hamilton no GP de Sakhir em 2020, quando o heptacampeão testou positivo para a Covid-19, e chegou a disputar pela vitória antes de ter sua corrida prejudicada por um erro duplo no pit stop e um pneu furado.

Outra ponto a ser enfrentado pela octacampeã de construtores é prevalecer os problemas que atrapalharam a equipe no começo de 2021, como a própria confiabilidade do carro e o desempenho do motor, problema que acompanhou a sua dupla de pilotos até as corridas finais da temporada passada.

Esses problemas facilitaram o crescimento da RBR e de Verstappen, que viveram sua melhor fase desde o começo da era híbrida.

A Mercedes também encara um desfalque em sua equipe técnica em um ano de mudanças estruturais essenciais na Fórmula 1, pelo menos 50 profissionais de Brackley foram contratados pela RBR para o projeto de desenvolvimento de seu próprio motor. Entre os contratados está o ex-chefe de engenharia mecânica da equipe alemã, Ben Hodgkinson.

A equipe alemã tem como diretor técnico desde 2021 o engenheiro Mike Elliot, substituto de James Allison, que atualmente comanda a divisão dentro da montadora.

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