Internacional
Miguel Ángel Ramírez afirma que expulsão de Yuri Alberto foi injusta: ‘Nenhum dos meus jogadores começou confusão’
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Na tarde desse domingo (23), o Internacional empatou com o Grêmio por 1 a 1, pelo segundo jogo das finais do Campeonato Gaúcho. O resultado foi insuficiente para conquistar o titulo estadual. A partida foi marcada pela animosidade e nervosismo entre jogadores e comissão técnica dos dois clubes, tendo Yuri Alberto e Rafinha expulsos no primeiro tempo, além de uma confusão no final do segundo tempo, quando o atleta gremista Ferreira provocou o banco colorado. Ainda assim o treinador espanhol Miguel Angel Ramirez afirma que o Internacional não entrou em confusão alguma:
– Nenhum dos meus jogadores começou confusão. Rafinha agrediu o Yuri. Depois Ferreira gritou para o nosso banco. Eu quero que minha equipe seja superior no jogo, não na briga e na lábia. Não gosto disso”, disse Miguel Ángel Ramírez, sobre os atritos no primeiro e segundo tempo – argumentou o treinador colorado.
Além de responder sobre o temperamento da equipe, Ramirez falou sobre a pressão após mais um Grenal sem êxito. Após seu terceiro clássico, com duas derrotas e um empate, o treinador afirma que a pressão faz parte do seu trabalho:
– Eu sei como se lida no país e como atua a imprensa no Sul. Sei como outros técnicos viveram aqui. Chacho era líder do Brasileirão, classificado em todas competições e levava pau de todo lado. Abel com um começo irregular também – disse o Miguel Ángel Ramírez.
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Barcellos coloca a atuação da arbitragem como decisiva no clássico
O presidente Alessandro Barcellos falou após a entrevista de Ramirez. Em sua coletiva, Barcellos colocou como injusta e decisiva a atuação do árbitro Leandro Vuaden, que expulsou Yuri Alberto e Rafinha.
– Gostaria da análise de vocês sobre a expulsão do Yuri. Injusta. Isso não tira o mérito do Grêmio. Mas a atuação do Vuaden foi importante e decisiva – disse Barcellos.
Sobre a reformulação do elenco, o mandatário colorado afirma que a direção avalia nomes para reforçar o plantel, ainda que a situação financeira do clube seja um obstáculo importante na busca por contratações.
– Estamos atento ao mercado. Todos sabem da nossa situação financeira difícil. Não vamos repetir erros do passado. A receita de todos: ganhar a qualquer preço e custo. Não vindo o título, alguém vai ter que pagar a conta. (…) Vamos contratar com muito critério. Nós temos responsabilidades com o grupo. Não podemos assumir novas, sem garantir aquilo que já assumimos. – disse o presidente colorado, que depois se defendeu da pressão após perder o título estadual, afirmando que o Internacional “está na Libertadores e quase classificados. Estamos tentando construir algo novo para o futuro”.