Internacional
Miguel Ángel Ramírez reclama do gramado em derrota do Internacional para o Juventude, mas mostra otimismo para o jogo de volta
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Na tarde deste domingo (02), o Internacional perdeu a partida de ida das semifinais do Campeonato Gaúcho para o Juventude, por 1 a 0. No jogo, o time colorado teve imensas dificuldades de conseguir uma sequência de trocas de passes, tendo que, em vários momentos, apelas para os lançamentos longos. E, segundo o treinador colorado Miguel Ángel Ramírez, na entrevista coletiva, isso passou muito pelo péssimo gramado do estádio Montanha dos Vinhedos, em Bento Gonçalves.
– Nesse tipo de gramado é muito difícil de jogar como queremos. O passe não sai rápido, o primeiro domínio é complicado, nos cruzamentos não dá para pegar de primeira, como sabem fazer Maurício e Palacios. Nessa cancha fica difícil ganhar, controlar a partida. O gol deles ainda saí no momento em que mais controlávamos. Foi um erro pontual. Tentamos jogadas de profundidade. Já tínhamos pensado nestas dificuldades, Mas tivemos problemas de buscar essas jogadas. Ao final há muitas coisas envoltas. Desde árbitro ao gramado, que não podemos controlar – afirmou Miguel Ángel Ramírez, após a derrota do Internacional para o Juventude.
Com a desvantagem, o Internacional vai precisar ganhar na partida de volta. Um triunfo simples, por um gol de diferença, leva a decisão para os pênaltis. Portanto, o colorado precisará atacar desde o início. Mesmo assim, Miguel Ángel Ramírez se mostrou confiante para a partida de volta, e aproveitou para, novamente, reiterar os problemas com o gramado do estádio Montanha das Vinhedos.
– Temos condições de buscar a volta. Estes erros por causa do gramado não vai sair no Beira-Rio. Teremos muitas outras ferramentas em casa. Não precisaremos mudar muita coisa. O resultado mais justo seria o empate hoje – argumentou Miguel Ángel Ramírez.
Ao final da entrevista coletiva, Miguel Ángel Ramírez ainda explicou uma conversa que teve com o juiz da partida. Após o apito final, o espanho foi conversar com o árbitro, mas explicou não ter cobrado por conta do pênalti anulado, e sim pelo tempo de acréscimo. “Perguntei como era possível com VAR, perda de tempo e substituições ele ter dado somente cinco minutos. Mas foi tudo de maneira correta e educada, inclusive a resposta dele”, finalizou Miguel Ángel Ramírez.
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