Futebol Internacional

Mundial de Clubes desperta cada vez menos interesse

Foto: Divulgação/Pixabay

Se o Mundial de Clubes já não era valorizado na Europa, agora também vem perdendo a atratividade para os torcedores da América do Sul. Isso porque, com uma frequência considerável, os times daqui não conseguem sequer chegar à final. Dessa forma, o anteriormente garantido confronto contra os conjuntos europeus, agora já nem sempre acontece – o que diminui muito o interesse pela competição. Será que, na próxima edição, os sul-americanos poderão voltar a sonhar com o título? Muitos torcedores já estão utilizando o Código bônus bet365 para fazer suas previsões.

Até 2004, última edição em que o Mundial de Clubes reuniu apenas representantes da América do Sul e da Europa, havia um enorme equilíbrio no campeonato. Em 43 disputas, haviam sido 22 vitórias sul-americanas e 21 europeias.

No entanto, desde 2005 a Europa vem construindo uma verdadeira hegemonia. Das 19 edições disputadas no novo formato, reunindo representantes de todos os continentes, os europeus venceram 15, contra quatro títulos dos sul-americanos. É claro que o principal responsável por isso não é o formato. Na verdade, a mudança do modelo de disputa coincidiu com uma grande abertura do mercado europeu, que passou a levar um volume cada vez maior de estrangeiros para o Velho Continente.

Sem poder competir com o poderio financeiro da Europa, os clubes sul-americanos veem seus melhores talentos indo embora e acabam montando elencos com as opções possívels – jogadores em início ou em fim de carreira e uma massa de atletas que não tem mercado nos principais centros europeus e prefere ficar no Brasil.

Assim, há um enorme desequílibrio entre os vencedores da Liga dos Campeões e os da Copa Libertadores. Os sul-americanos estão em um nível muito mais próximo dos clubes africanos, asiáticos e norte-americanos do que dos europeus do primeiro escalão. E é aí que o novo formato vem dando sua parcela de contribuição para a queda de atratividade do Mundial de Clubes.

Como os sul-americanos, assim como os europeus, entram na semifinal, acabam enfrentando clubes com uma força muito parecida com a sua. Não é à toa que Internacional, Atlético Mineiro, Palmeiras, Flamengo e River Plate sucumbiram antes da final. E, em geral, os clubes sul-americanos que avançam até a decisão não o fazem facilmente – os confrontos contra africanos, asiáticos e norte-americanos são sempre muito equilibrados.

Dessa forma, o sonho dos torcedores de ver seus times enfrentando os grandes astros do futebol europeu muitas vezes não se concretiza. E, quando isso acontece, geralmente a diferença de qualidade dos elencos acaba tornando o jogo chato e até constrangedor. A última vez que um sul-americano venceu o Mundial de Clubes foi em 2012, quando o Corinthians bateu o Chelsea.

Portanto, uma vitória sul-americana sempre poderá acontecer por se tratar de uma competição de tiro curto, mas será cada vez mais rara. Se não houver nenhuma mudança significativa no cenário, a tendência é que o Mundial de Clubes se transforme em um torneio inconveniente não apenas para os euopeus, mas também para os sul-americanos.

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