Agora é oficial. Neymar deixa o Paris Saint-Germain e se torna jogador do Al-Hilal. O brasileiro encerra a passagem de seis anos na França e ruma ao futebol da Arábia Saudita para jogar por duas temporadas. A relação conflituosa nos últimos anos, os atritos com outras peças importantes do elenco e o fato de nenhum clube da Europa ter condições e intenções de pagar uma fortuna tanto para tirá-lo do PSG como de bancar o salário. Após exames médicos feitos ainda em solo gaulês serem aprovados, o anúncio foi feito de modo oficial pelo clube.
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De acordo com informações divulgadas por jornalistas especializados em mercado de transferências, o Al-Hilal vai pagar cerca de 100 milhões de euros para tirar o jogador brasileiro, com contrato vigente até 2027, além de pagar 320mi de euros de salário durante o período que estiver no clube. A apresentação deve ocorrer na próxima quarta-feira (16). Apesar do nítido interesse do Barcelona e de Neymar em retornar ao clube catalão, a inviabilidade financeira e a indisposição do técnico Xavi Hernández em contar com o atacante no elenco foram impasses.
O camisa 10 da Seleção Brasileira chegou ao PSG em agosto de 2017 após o clube francês pagar a multa rescisória de 222 milhões de euros junto ao Barcelona, o maior valor pago em todos os tempos. Durante o período, foram 173 jogos, com 118 gols marcados e 77 assistências. Conquistou cinco títulos da Ligue 1, três da Copa da França, duas Copas da Liga Francesa e quatro Supercopas da França. Porém, no principal objetivo, não teve êxito. Chegou a disputar a final da Uefa Champions League em 2020, mas foi derrotado pelo Bayern.
O Al-Hilal contratou na atual janela de transferências o técnico Jorge Jesus, o zagueiro Kalidou Koulibaly, os meio-campistas Rúben Neves e Sergej Milinković-Savić e o atacante brasileiro Malcom. Além de Malcom, o atacante Michael, ex-Flamengo, é o outro brasileiro que está no elenco da equipe.