De acordo com as informações publicadas pelo jornal “The Wall Street Journal” nesta quinta-feira (27), o brasileiro Neymar perdeu o contrato que tinha com a Nike por conta de uma acusação de agressão sexual. A publicação garante que a investigação já se arrasta há algum tempo, após uma funcionária da empresa fazer a acusação contra o jogador. Ainda de acordo com a publicação, Neymar, que ainda tinha oito anos de contrato com a Nike, nega todas as acusações.
O “The Wall Street Journal” teve acesso a alguns documentos da empresa e, durante a análise, além de ouvir testemunhas, a acusação da funcionárias teria embasamento. O rompimento oficial se deu em agosto do ano passado, mas o motivo de a Nike deixar de patrocinar um dos jogadores mais importantes da atualidade não havia sido divulgado.
A documentação dá conta de que o fato teria ocorrido em 2016, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos. Neymar participava de um evento da empresa e a funcionária relatou, no período, que o brasileiro tentou forçá-la a fazer sexo oral em seu quarto. Sem um pronunciamento oficial do atleta, a publicação divulgou uma nota enviada pelo staff do jogador
“Neymar Jr. se defenderá vigorosamente contra esses ataques infundados caso alguma reclamação seja apresentada, o que não aconteceu até agora”, diz a nota
O relato da possível agressão sexual de Neymar só foi revelado aos chefes da Nike em 2018. A partir de então, a empresa conduziu uma investigação com advogados da Cooley LLP para apurar todas as informações e saber se seria necessário romper o vínculo com o atacante do Paris Saint-Germain. De acordo com fontes ouvidas, Neymar não quis colaborar com as investigações, o que forçou a Nike a romper seu vínculo no ano passado.
— A Nike encerrou seu relacionamento com o atleta porque ele se recusou a cooperar em uma investigação de boa fé de alegações confiáveis de irregularidades cometidas por um funcionário — disse Hilary Krane, conselheira geral da Nike, em resposta a perguntas do WSJ.
Neymar assinou contrato com a Nike quando tinha apenas 13 anos de idade e rapidamente se tornou o rosto oficial da empresa na América do Sul, tendo produtos oficiais com seu nome sendo comercializados pela empresa. Mesmo diante do rompimento do contrato, a Nike seguirá investigando as acusações sobre o jogador.
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