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Novo diretor do Flamengo relembra fala do treinador Paulo Turra sobre a formação de jogadores

Paulo Turra (Foto: José Tramontin/Athletico)

Brasileiro fez uma declaração sobre o modelo de formação de jogadores em julho de 2024, no programa Mesa Redonda

Foto: José Tramontin/Athletico

A formação de atletas no Brasil é um assunto frequentemente debatido em diversas esferas do futebol nacional. Recentemente, o técnico Paulo Turra, multicampeão ao lado de Felipão, comentou sobre o tema no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.

Na ocasião, Turra se mostrou contrário ao modelo adotado no Brasil, que prioriza questões táticas para os jovens jogadores.

– Hoje, na base, sabe o que acontece? Dos 10 aos 14 anos, o foco deveria ser no campo, no gol, no jogador fazendo gol. Tem que ter o terrão, tem que saborear o futebol. Hoje, os clubes fazem treino tático e limitam os jogadores a dois ou três toques. Nesse processo, eles deveriam ser estimulados a colocar para fora o que têm de melhor – disse Turra.

Na última segunda-feira, o novo diretor de futebol do Flamengo, José Boto, também comentou sobre a formação de atletas no Brasil.

O dirigente português relembrou as raízes do futebol brasileiro e abordou a “ferida” da formação de atletas presos a sistemas táticos.

– Acho que precisamos voltar às raízes e fundamentos do futebol brasileiro, dando liberdade aos jovens atletas para errarem, para experimentarem, e não deixá-los presos a sistemas táticos. Depois, no futuro, terão tempo para isso. Mudaram a maneira de formar jogadores no Brasil. Vocês estavam indo bem, mas tentaram copiar a Europa e, agora, estão mal. Não produzem tantos talentos como há 10, 15, 20, 30 anos? – indagou Boto.

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