O segundo país com maior número de academias no mundo é o Brasil, perdendo apenas para os Estados Unidos. Os dados são da IHRSA (International Health Racquet & Sportsclub Association), entidade que reúne profissionais do setor de exercícios físicos ao redor do mundo.
Os números colocam os donos de academias neste patamar há pelo menos uma década Em 2020, o país contava com cerca de 30 mil academias e a explosão de unidades com modelo lowcost ajudou nesse crescimento.
A pandemia teve um impacto nesse segmento e algumas unidades, como a Evoque, se destacaram atraindo mais de 60 mil alunos atualmente. O que fez a diferença foi adaptar ao sistema híbrido, ou seja, misturar o low price com full service.
Isso combina mensalidades acessíveis com uma ampla variedade de modalidades, algumas exclusivas. ”Muitas academias fecharam e, portanto, existiam mais clientes no mercado. Foi só uma questão de conseguir estruturar-se rapidamente para buscar esse público que voltaria a fazer exercício físico”, disse Rodrigo Hasi, que abriu sua filial em Mauá (SP).
”E os nossos alunos contam com um leque gigantesco de modalidades, algumas atendendo necessidades específicas, como as voltadas para a terceira idade. Tudo isso por um custo baixo”, completou o empresário, que tem como sócio José Ramos.
A rede é a única no Brasil que adota este modelo alcança um faturamento anual de 75 milhões de reais. Hoje são 37 unidades espalhadas pelo Brasil. O tíquete médio mensal varia entre 109 e 159 reais.
Outras potências do mercado como a SmartFit e Bluefit também ampliam esse crescimento. A SmartFit inclusive acaba de comprar a Velocity por mais de R$ 180 milhões.