Famoso por ter brilhado na Espanha e ter defendido pênaltis de grandes jogadores como Messi e Cristiano Ronaldo, Diego Alves chegou ao Flamengo em 2017 e desde então, não para de comemorar títulos. O mais recente foi no último domingo (11), diante do Palmeiras, quando conquistou o Bi da Supercopa do Brasil. A decisão ocorreu em Brasília, no estádio Mané Garrincha, local onde o goleiro Rubro Negro não costuma decepcionar: Diego tem 11 cobranças de pênalti defendidas com a camisa do Fla, sendo cinco delas, no estádio brasiliense.
O arqueiro da gávea disputou seis partidas na grande arena da capital federal e o retrospecto é de quatro vitórias, dois empates, sem nenhuma derrota. A história vitoriosa em Brasília começou a se destacar em 2019, em um clássico diante do Vasco, onde o goleiro defendeu dois pênaltis e foi decisivo na partida. O jogo se encerrou em 4×1 para o time do ninho, que teve um ano mágico e ganhou cinco títulos.
Em 2020, retornou ao Mané para disputar a primeira edição da Supercopa do Brasil, contra o Athletico-PR, e o a equipe carioca levou a melhor. Em 2021, a competição foi decidida mais uma vez na capital, de novo com o Flamengo em campo. Dessa vez, a partida não começou nada bem para o arqueiro do ninho, que foi vazado logo no primeiro minuto de jogo. Aquele que poderia ser intitulado como vilão, passou a ser o herói do dia, alguns momentos depois.
A partida terminou com o placar em 2×2, o que significaria um desempate em disputa de pênaltis e mais uma vez, o Palmeiras começou melhor. O time paulista tinha dois gols de vantagem após três cobranças para cada lado. Foi quando a estrela de Diego voltou a brilhar.
A quarta batida da equipe paulista parou nas mãos do goleiro Rubro Negro, que deu um novo fôlego ao resto do time. No quinto tento adversário, Danilo foi para a marca da cal e poderia sagrar sua equipe como campeã, mas acertou a trave. Daí em diante, começaram as cobranças alternadas e qualquer erro poderia ser fatal. Diego Alves pegou mais duas penalidades e viu Rodrigo Caio converter o 18º pênalti do dia para finalizar a disputa.
Dois gols sofridos no tempo normal, três cobranças defendidas nas penalidades e o posto de Bicampeão da Supercopa do Brasil. Foi 11° título do camisa 1 do Ninho do Urubu, pela equipe carioca, o segundo no estádio Mané Garrincha.