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Opinião: Escolhas de Fernando Diniz nos últimos jogos fazem com o que o treinador se ‘auto sabote’

Foto: Marcelo Gonçalves/FFC

O empate do Fluminense contra o Goiás na noite do último domingo veio com um gosto amargo. O Tricolor ficou na frente do placar por duas vezes e viu seu adversário igualar o marcador com dois gols no final de cada tempo. O resultado impediu a equipe de Fernando Diniz de entrar no G-4 do Brasileirão.

Falando em Diniz, o empate na Serrinha ficou na conta do treinador tricolor. O Fluminense estava enfrentando o, até então, pior ataque do Campeonato Brasileiro e abdicou de jogar nos últimos minutos, principalmente com as controversas entradas de Thiago Santos e Alexandre Jesus. O volante, que não caiu nas graças do torcedor, e o atacante, que está treinando há dois meses como lateral-direito, e foi improvisado como lateral-esquerdo na partida, entraram muito mal.

As escolhas do técnico vem gerando muita discussão entre a torcida tricolor. Ontem, o Fluminense tinha no banco opções como Esquerdinha e Edinho, que poderiam muito bem ser as opções ao invés de Thiago Santos e Alexandre Jesus. Porém, Diniz não dá rodagem para os moleques da base, o que dificulta suas entradas. Em jogos considerados “tranquilos”, o treinador opta por não utilizar eles, mas em partidas difíceis, os jovens são colocados no fogo, como por exemplo, Esquerdinha foi titular na altitude contra o The Strongest, Edinho ainda não foi utilizado no profissional, apesar de ser bastante elogiado, e outros como Arthur que entrou em dois jogos seguidos contra Corinthians e Flamengo, onde o Tricolor estava atrás do placar.

As poucas chances dadas à eles fazem com que as substituições do Fluminense sejam sempre previsíveis e com pouca efetividade. Atualmente ninguém no banco de reservas tem o poder de mudar o jogo a favor, fazendo com que a equipe fique sempre refém dos onze titulares.

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Além disso, as recentes contratações do Fluminense fazem o torcedor se questionar se é para o time ser campeão ou para ser um centro de reabilitação para jogadores, porque poucos veem a contratação de jogadores como Thiago Santos, Gabriel Pirani e Diogo Barbosa como oportunidade de mercado. O verdadeiro significado disso são as aquisições feitas pelo Botafogo, onde em uma janela o rival trouxe nove jogadores, que hoje são fundamentais para a equipe, por “apenas” R$ 15 milhões.

É hora de buscar respostas por parte do treinador, pois se o Fluminense quer o quer nessa temporada, escolhas como essas não podem acontecer. A Data Fifa vem em hora certa para o Fluminense. Serão dez dias de treinamento, com o retorno de Alexsander e talvez de Marcelo para a partida contra o Atlético-MG, no Maracanã, que valerá permanência no G-4 do Brasileirão.

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