É fato que o jogo do Grêmio contra o Tombense, que ocorreu nessa sexta (28), em Muriaé-MG, não valia nada para o Tricolor. Já com o acesso garantido, tanto faz terminar a Série B na vice-liderança ou na quarta posição (e os resultados da rodada ainda favoreceram; só uma combinação quase impossível na última rodada tira a segunda posição do Grêmio). Diferente da Série A, não existe premiação de acordo com a posição na tabela, o prêmio é efetivamente jogar na elite do futebol brasileiro.
Dito isto, por que o Grêmio foi a campo com mais do mesmo?
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Renato havia dito – após a partida contra o Náutico – que usaria as duas últimas rodadas da Série B para testar jogadores que não vêm sendo utilizados. Não foi bem isso que aconteceu. Com as exceções de Gabriel Silva e Emerson (este último entrando de supetão, após Campaz sentir um desconforto no aquecimento), o time foi praticamente aquele recorrente.
Tudo bem, não tinha Geromel, Diego Souza, Edilson… mas aquelas mesmas figuras carimbadas entraram em campo: Diogo Barbosa, Thiago Santos, Bruno Alves…
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Não dava para testar o garoto Natã na zaga? Ou Fernando Henrique no meio-campo?
Vamos combinar que Gabriel Grando não é nenhuma novidade, nem precisa mais ser testado, certo? Por que então não colocar o jovem goleiro Adriel, para uma prova de fogo, contra um time que lutava contra o rebaixamento?
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A grande verdade é que – infelizmente – o Grêmio perdeu a chance de testar sua base/transição em uma competição nacional, onde uma eventual derrota não teria prejuízo algum. Muito provavelmente – a depender da eleição do clube e outros fatores -, 90% dos “medalhões” que compõem o time do Grêmio hoje, não permanecerão em 2023.
Resta então somente um jogo, na Arena, contra o rebaixado Brusque, para que Renato Portaluppi possa efetivamente testar jogadores da base. Coloca os guris pra jogar, Renato!