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Opinião: Juventude precisa melhorar coletivamente para continuar competitivo

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Divulgação/Juventude
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O jogo contra o Atlético-MG  foi a prova que o Juventude tem muitas virtudes, mas a principal explorada pelo grupo é a solidariedade. Isso pois, desde o primeiro minuto de jogo, a equipe atua dentro de suas limitações técnicas e sabe dos objetivos no Campeonato Brasileiro.


A equipe do Juventude ganhou a maioria dos jogos no Brasileirão na raça, às vezes faltando brilho e sobrando vontade. Pode-se observar isso no jogo contra o Atlético- MG, que perdia até os 31 minutos do segundo tempo e, de fato, só virou por ser um time mais qualificado, pois os outros times que perdiam até os 30 do segundo tempo, saíram derrotadas do Jaconi. Ontem foi uma vitória da diferença técnica , mas nem sempre essa disparidade se aplica, é só lembrar dos jogos contra Chapecoense, Flamengo e Grêmio para perceber que é muito difícil vazar a meta de Marcelo Carné depois da reta final do jogo.

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Porém, o ponto principal de todos os problemas do Juventude segue sendo a falta de agressividade na maioria dos jogos, independentemente de ser dentro ou fora de casa. O time de Marquinhos Santos é muito letal quando tem chances claras de gol, mas tem pouco volume de jogo fazendo com que essas chances sejam raras.

Não há time solidário que aguente 90 minutos de pressão no sistema defensivo e, provavelmente, deve ser este um dos motivos da queda de produtividade do Juventude nessa reta final dos jogos. É nesse momento que os adversários fazem seus gols, deixando a equipe em situação complicada, já que o time não está acostumado a controlar o jogo.

O técnico do Juventude já entendeu que precisa melhorar sua produção ofensiva e tem testado alguns jogadores que estavam no banco para ver se apresenta melhora ofensiva. Contra o Galo, Paulinho Boia e Sorriso jogaram muito bem, mas precisam ser municiados e ficar mais tempo no ataque, já que são tão eficientes quando acionados.

Sendo assim, o principal desafio de Marquinhos Santos, agora, é ter um time mais competitivo e que consiga ficar pelo menos 15 minutos de um tempo construindo jogadas e dando um descanso para os zagueiros. A parte mais difícil, até então, era fazer com que os jogadores comprassem essa ideia. E percebemos que  o grupo abraçou a filosofia do treinador, mas chegou o momento de dar mais minutos para os jogadores criativos do time e aliviar a barra de Marcelo Carné, que tem sofrido bastante nos últimos jogos.

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