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Opinião: Osasco precisa juntar os cacos para se reestruturar antes da estreia na Superliga

osasco campeonato paulista semifinal
(Foto: Matheus Tahan/ECP)

Atual campeão paulista, o Osasco perdeu os dois jogos da semifinal do Estadual para o Pinheiros e foi eliminado da competição. Neste domingo (09), apesar de ter contado com o retorno de Luizomar de Moura a beira da quadra, o time osasquense não conseguiu a reação no ginásio Henrique Villaboin, em São Paulo-SP, depois de ser derrotado em casa no jogo de ida por 3 x 2, e sofreu outro revés pelo mesmo placar, dessa vez fora de casa.

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O time osasquense se mostrou frágil no sistema defensivo e ainda sem ter consistência no ataque, Luizomar se obrigou a fazer um troca-troca no time no decorrer do jogo. Porém, a não sequência da mesma equipe titular, pode afetar o rendimento das jogadoras na quadra.

Com a eliminação precoce no Campeonato Paulista, o Osasco agora se prepara para a estreia na Superliga. No próximo dia 28/10, às 21h, a equipe osasquense enfrenta o maior rival Sesc Flamengo, no ginásio do Tijuca, no Rio de Janeiro. Para esse desafio, Luizomar de Moura vai precisar contar com o time inteiro recuperado das derrotas anteriores. Única representante do clube no Mundial, Natinha já estará com o grupo e deve ser a titular na estreia da competição nacional.

A líbero titular do Brasil tem a missão de melhorar o sistema defensivo de Osasco, que tem se mostrado frágil com a irregularidade de Keyla no fundo e a fragilidade das ponteiras na recepção. A jogadora tem segurado o passe da seleção feminina no Mundial e sido destaque constante na campanha brasileira com defesas brilhantes parando o ataque de grandes nomes, como Egonu.

Luizomar precisa ainda encontrar um sexteto titular. O clube não pode cair no mesmo erro de temporadas anteriores quando preteriu as estrangeiras no banco de reservas. No jogo de volta contra o Pinheiros, ainda sem estar totalmente com ritmo de jogo, Drussyla entrou no lugar da norte-americana Micaya White para solucionar os problemas da equipe na virada de bola, no entanto, Glayce não estava bem na partida e permaneceu em quadra.

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Além da definição das ponteiras, o treinador também deve escolher entre Kenya e Giovana para efetivar uma das duas como a levantadora titular. O resto do time não pode ser refém de um troca-troca na principal peça do sexteto titular. A levantadora titular precisa ser efetivada como tal para assim o time encontrar um padrão de jogo.

Outra definição que precisa acontecer, é a escolha da oposta titular. Tifanny na temporada passada foi a principal definidora do time e nessa temporada, a polonesa Smarzek veio com a responsabilidade de assumir esse papel. Porém, se o clube tem aspiração de título na Superliga deve achar um lugar para as duas no time titular. O que não pode acontecer, é o time não ter eficiência no ataque e deixar uma das especialistas do fundamento no banco.

Assim, Luizomar precisa encontrar a ponteira que vai dividir a responsabilidade no fundo de quadra e para a segunda, o ideal seria acomodar uma das duas opostas na função para, dessa forma, o time ter um ataque eficiente. E falando em ataque eficiente, as duas centrais são as jogadoras mais regulares do time até aqui. Adenízia ainda se destaca mais, por aliar ataque ao bloqueio eficaz.

A equipe titular ideal para o Osasco iniciar a campanha em busca do hexacampeonato da Superliga, tem como pilares Natinha, Adenízia, Fabiana, Tifanny e Smarzek. Ficando a definição da levantadora titular e a ponteira que vai fazer dupla com Tifanny, que já atuou como ponteira durante a carreira, diferente de Smarzek, para antes da estreia na competição nacional.

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