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Orgulhoso pelo Fluminense, Felipe Melo bate na trave pela terceira vez no Mundial de Clubes

Felipe Melo chega em mais uma final de Mundial de Clubes (Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

Felipe Melo conviveu com lesões e críticas ao longo da temporada e reforça orgulho pelo Fluminense mesmo com vice do Mundial de Clubes

FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C

No dia 13 de dezembro de 2021, Felipe Melo chegava ao Fluminense, vindo do Palmeiras. O zagueiro chegou com a missão de mudar a mentalidade do clube, tanto dentro quanto fora de campo. Teve obstáculos para conseguir se firmar, porém conseguiu status de líder como o clube queria, mesmo sem o título do Mundial de Clubes.

Felipe começou 2022 bem, foi peça fundamental no primeiro jogo da final do Carioca, porém se lesionou naquela partida. Foi desfalque por alguns meses. Quando retornou, não voltou no mesmo ritmo que estava no início do ano e por algum tempo era menos um ao entrar em campo. Normal, todo jogador tem seus dias ruins.

Ao entrar em 2023, o agora camisa 30, deu a volta por cima. Contratado exatamente para momentos decisivos, Felipe Melo, no auge de seus 40 anos, em muitos momentos nessa temporada calou a boca de críticos que duvidavam de sua capacidade pela idade que possui. Em alguns momentos pode não ter conseguido entregar em campo, mas só de ter sua presença dentro das quatro linhas, o Fluminense ganhava.

Por dois anos consecutivos, o zagueiro teve a chance de pintar o mundo de verde, quando defendia o Palmeiras. Bateu na trave nas duas oportunidades, e sendo o personagem principal da edição de 2021, quando perdeu o pênalti decisivo contra o Al-Ahly, do Egito, adversário que enfrentaria dois anos depois pelo Fluminense, que pôs o Palmeiras como o time brasileiro com a pior campanha na história do Mundial de Clubes.

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Felipe Melo foi peça fundamental no jogo que colocou o Fluminense na final do Mundial (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Felipe Melo foi peça fundamental no jogo que colocou o Fluminense na final do Mundial (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

Para um jogador extremamente vencedor como Felipe só faltava o Mundial para fechar com chave de ouro a sua galeria de troféus. Por deslizes, o título não chegou, mas só de chegar à uma decisão de Mundial de Clubes ele sente orgulhoso da equipe.

– Jogamos contra uma equipe muito forte e sabemos perder. Eu sei perder. Quando perde, é momento de ficar quietinho. Eu estava bem chateado porque sonhei muito com essa competição, mas estou muito orgulhoso. Hoje, o Fluminense é o 2° maior time do mundo e o 1° da América. Perdemos, mas chegamos aqui. Vencemos a Libertadores. Até a próxima temporada, seguiremos sendo o campeão da Libertadores. Ninguém vai faltar o respeito conosco porque eu não falto respeito com ninguém – destacou o jogador após saída de campo

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Felipe Melo foi criticado, na maioria das vezes, de forma justa pelas apresentações. Se reinventou na zaga, mesmo já tendo feito a posição algumas poucas vezes na carreira. Pelo alto, por baixo e pela presença. De qualquer forma, Felipe já está marcado na história do Fluminense.

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