A temporada para o Fluminense terminou melhor do que o esperado. O Tricolor conquistou o título do Campeonato Carioca e também da Conmebol Libertadores. Além disso, teve a primeira oportunidade de participar do Mundial de Clubes da Fifa. Um 2023 mágico para os tricolores. E, na carona do Natal, comemorado hoje, o Esporte News Mundo separou os cinco principais presentes recebidos pela torcida neste ano. Confira abaixo:
A volta do craque às suas origens
Um sonho do Fluminense se realizou: Marcelo voltou ao clube depois de 17 temporadas. Cria de Xerém e ídolo do poderoso Real Madrid, da Espanha, o lateral-esquerdo de 34 anos estava livre no mercado após rescindir com o Olympiacos, da Grécia, assinou contrato até o fim de 2024 e chegou como principal contratação do Tricolor para 2023. A volta foi tão grande que foi apresentado no Maracanã para os torcedores.
Marcelo foi importante no título carioca ao marcar o gol que iniciou a goleada contra o Flamengo por 4 a 1. O craque também foi decisivo em determinados jogos da Libertadores. Teve um período de lesões, mas conseguiu se adaptar ao esquema de jogo de Fernando Diniz. Foram 32 jogos e dois gols em toda temporada pela equipe carioca.
Bicampeão carioca sobre o Flamengo
Ganhar um clássico é diferente, mas ser bicampeão carioca em cima do seu maior rival é mais especial ainda. E o Fluminense conseguiu este feito. O Tricolor aplicou um chocolate sobre o Flamengo e sagrou-se bicampeão carioca. O Time de Guerreiros teve grande apresentação e goleou o rival por 4 a 1, resultado que fechou o placar agregado em 4 a 3 para o Tricolor, garantindo, no Maracanã, o 33º estadual de sua história.
A conquista da Glória Eterna
A Libertadores não era mais um sonho para o Fluminense, e sim uma ambição. Jogadores e comissão técnica voltaram suas atenções extermamente para o agora famoso 4 de novembro, quando o Tricolor venceu o Boca Juniors por 2 a 1, no Maracanã, e se sagrou campeão da disputa. Com a conquista, o clube enterrou de vez o “fantasma” de 15 anos, quando perdeu para LDU, também no mesmo estádio.
A caminhada até faturar o título teve seus obstáculos, mas foi do jeito do Time Guerreiros. O time ficou a um gol de ser eliminado ainda na fase de grupos. No mata-mata, fez partidas memoráveis, como contra o Argentinos Juniors, Olimpia e, especialmente, Internacional em que virou nos acréscimos para avançar à grande decisão.
Menino Rei: John Kennedy
“Menino cresceu, virou menino Rei”. O hit, que embala postagens do perfil oficial do Fluminense e também dos tricolores nas redes sociais, virou uma espécie de hino de John Kennedy.
Fatal pela sequência de gols importantes em momentos decisivos nos últimos meses – balançou a rede nos últimos cinco confrontos eliminatórios da equipe. À moda antiga por falar, não se omitir e fazer acontecer. De “problema”, com questões extracampo que acabavam influenciando também dentro do gramado, o Moleque de Xerém mostrou poder de recuperação e que colocou a cabeça no lugar. Os gols decisivos:
- Fluminense 2×0 Argentinos Juniors – Oitavas da Libertadores -⚽
- Olimpia 1×3 Fluminense – Quartas da Libertadores – ⚽
- Internacional 1×2 Fluminense – Semifinal da Libertadores – ⚽
- Boca Juniors 1×2 Fluminense – Final da Libertadores – ⚽
- Fluminense 2×0 Al Ahly – Semifinal do Mundial – ⚽
Dinizismo
A torcida tricolor conhece muito bem o Dinizismo. No ano passado, o clube não teve título de maior expressão, porém em 2023 foi diferente. O técnico conseguiu moldar seu estilo de jogo e voltou a surpreender os mais céticos que não se agradam da forma de abordar a partida. Simplesmente, conseguiu unir resultado e o futebol bonito na maioria dos jogos – além disso passou por cima de gigantes, como uma goleada sobre o River Plate, no Maracanã, e bateu todos os campeões de Libertadores para cravar seu nome na história.
Com a presença no Mundial de Clubes, o estilo de jogo de Fernando Diniz foi visto por milhares de admiradores do futebol. Adversário na decisão da disputa, Pep Guardiola elogiou a postura do Fluminense apesar do resultado negativo. É apenas o início de uma ideia bem elaborada. No início do ano, ele foi artigo do “The New York Times”, dos Estados Unidos.