Os bons resultados do Flamengo, principalmente nas competições “mata-mata”, ofuscam o péssimo desempenho recente da equipe de Sampaoli. Apesar de ter sofrido apenas duas derrotas nos últimos 21 jogos, o Rubro-Negro não vem conseguindo apresentar seu melhor futebol, o que ficou ainda mais evidente depois do expressivo revés diante do Cuiabá.
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No recorte atual, a vitória por 2 a 0 sobre o Grêmio, válida pelo jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil, talvez seja exceção no quesito performance. No Sul, o Flamengo conseguiu ser imponente, intenso e jogou melhor que o Imortal dentro de seus domínios, encaminhando uma vaga na grande decisão da competição.
Já os duelos contra Palmeiras, Athletico, Fluminense, América-MG, Atlético-MG, Olimpia e Cuiabá, por exemplo, vão na contra mão do “amor à bola” pregado por Sampaoli. Na maiorias destes, apesar de ter conseguido resultados positivos, o Rubro-Negro foi dominado e não conseguiu convencer sua torcida, mesmo em jogos dentro do Maracanã.
O embate com o Coelho e com o Olimpia, principalmente, retratam o tema. Em ambos, mais de 65 mil rubro-negros viram os visitantes serem superiores, colocando bolas na trave e obrigando Matheus Cunha a trabalhar. Os gols de Victor Hugo e Bruno Henrique, respectivamente, mascararam as péssimas atuações.
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Ao mesmo tempo, quando foi derrotado, precisou digerir dois placares elásticos. O 3 a 0 para o Dourado, neste último domingo, teve requintes da dolorosa goleada sofrida pelo Flamengo para o Red Bull Bragantino por 4 a 0, no dia 22 de junho. O revés do fim de semana somado a mais um desempenho ruim, ligam o alerta do time carioca às vésperas de uma decisão na Libertadores.
Neste sentido, a pressão por uma boa atuação em Assunção, no Paraguai, passou a ser ainda maior. O Rubro-Negro possui vantagem de apenas um gol e disputa vaga nas quartas de final contra o Olimpia, na quinta-feira. Uma eliminação precoce no principal objetivo, inclusive, pode ser decisiva para a permanência de Sampaoli.