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Palmeiras avalia ir à Justiça contra dirigente do São Paulo após xingamentos no Morumbis; entenda

(Foto: reprodução/ge)

Confusão perto do vestiário da arbitragem no MorumBis causou polêmica; diretor do São Paulo, Carlos Belmonte xingou o técnico Abel Ferreira e Palmeiras avalia ir à Justiça

(Foto: reprodução/ge)

O clássico entre São Paulo e Palmeiras que terminou em 1 a 1, no último domingo (3), foi repleto de lances e falas polêmicas. O Verdão avalia ir à justiça contra o diretor de futebol do Tricolor, Carlos Belmonte, que chamou Abel Ferreira de português de m*” durante uma discussão perto do vestiário da equipe de arbitragem.

O diretor do São Paulo repetiu a fala do presidente Julio Casares, de que o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, teria “apitado a partida”, junto de uma ofensa. O Palmeiras, por sua vez, entendeu o caso como um ataque xenófobo. Belmonte ficou revoltado com a atuação da equipe comandada por Matheus Delgado Candançan, árbitro do jogo.

Em nota, o Palmeiras critica a entrevista dada pelo presidente do São Paulo, que detonou a arbitragem na zona mist do MorumBis e disse “Chega de o Abel apitar o jogo”.

Vale lembrar que o São Paulo vetou a entrevista coletiva de Abel Ferreira. O motivo foi que o clube tricolor decidiu não ceder a sala de entrevistas para o treinador. Segundo o GE, o time do Morumbi entendeu que daria o tratamento recíproco que recebe quando vai jogar no Allianz Parque.

+ Diretor do São Paulo é flagrado xingando Abel Ferreira após clássico no MorumBis

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Confira a nota oficial do Palmeiras:

A Sociedade Esportiva Palmeiras estuda as medidas legais cabíveis contra o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, flagrado xingando de forma xenófoba o técnico Abel Ferreira após o jogo de ontem, no Morumbis. Não há justificativa para as palavras baixas e preconceituosas escolhidas pelo dirigente são-paulino com o intuito de depreciar um profissional íntegro e vitorioso, que vive no Brasil há mais de três anos.

O Palestra Italia nasceu pelas mãos de imigrantes que resistiram à intolerância para que o clube não morresse. A nossa história foi construída com o amor e a dedicação de jogadores, profissionais e torcedores de diferentes nacionalidades e etnias, sem distinção. Repudiamos, portanto, qualquer tipo de discriminação, quanto mais ofensas que incitem a aversão a estrangeiros.

Não é segredo que o futebol brasileiro atravessa um momento perigoso, com casos cada vez mais frequentes de violência, como o brutal ataque ao ônibus da delegação do Fortaleza, há menos de duas semanas, e a morte de um torcedor em Belo Horizonte (MG), no último sábado (2). Neste cenário complexo e desafiador, cabe a quem comanda o compromisso com a responsabilidade, não com o ódio.

Desse modo, lamentamos também a postura do presidente do São Paulo, Julio Casares, que, em um pronunciamento raivoso na zona mista do estádio, desrespeitou gratuitamente o técnico Abel Ferreira. Trata-se de um comportamento inadequado e incompatível com quem ocupa um cargo de tamanha relevância. O desequilíbrio, a insensatez e a histeria somente potencializam a violência que todos, juntos, deveríamos combater.

Reiteramos que estamos analisando as medidas judiciais cabíveis para proteger o nosso treinador e o próprio Palmeiras.

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