Conmebol Libertadores
Palmeiras chega à sexta final de Libertadores e iguala-se ao São Paulo como recordista
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Após a classificação histórica do Palmeiras nesta terça-feira (28) sobre o Atlético-MG, o clube disputará, em 27 de novembro, a sua sexta final de Libertadores da América. O empate de 1 a 1, aliado ao 0 a 0 da ida, garantiu a vaga ao Verdão pelo gol marcado fora de casa, no Mineirão. Agora, no quesito de decisões da competição continental, ninguém tem mais que o Verdão.
Apenas o São Paulo chegou em seis finais da competição, tendo conquistado três (um aproveitamento de 50%). O Alviverde buscará no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai, conseguir este aproveitamento do Tricolor, já que, em caso de vitória, chegará também ao terceiro troféu. Outra curiosidade é que o time disputará a sua segunda final em menos de um ano.
Entre os brasileiros, Grêmio e Santos têm 5 finais, cada. O Cruzeiro vem na sequência com 4 e depois o Internacional, com 3 finais. O Flamengo, possível adversário na decisão de novembro, possui, no momento, 2. Atlhetico-PR, Atlético-MG, Corinthians, Fluminense, São Caetano e Vasco chegaram apenas em uma decisão.
A história do Palmeiras na principal competição das Américas vem de longa data. Já na segunda edição do torneio, em 1961, o time comandado pelo técnico argentino Armando Renganeschi “bateu na trave” ao perder a finalíssima para o Peñarol (URU). Após derrota por 1 a 0 na ida, justamente no Estádio Centenário, o empate por 1 a 1 no Pacaembu, em São Paulo, deu o bicampeonato aos uruguaios.
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Depois, em 1968, mais uma final. Desta vez, derrota por 2 a 1 na Argentina, para o Estudiantes (ARG) e vitória por 3 a 1 no Pacaembu. Porém, o regulamento da época não conta o saldo de gols conquistado no confronto, assim, houve uma partida desempate. Jogando novamente no Estádio Centenário, o Verdão não foi páreo para o time do craque Juan Verón e ficou com o vice, após tomar 2 a 0.
Somente em 1999 o clube voltou à decisão. E, desta, vez, para vencer o Deportivo Cali (COL) nos pênaltis e finalmente erguer a taça. Em 2000, mais uma final sob o comando de Luis Felipe Scolari. Dois empates forçaram o título a ser decidido nos pênaltis, e os erros do zagueiro Roque Júnior e do atacante colombiano Asprilla frustraram os cerca de 70 mil torcedores que foram ao Morumbi.
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Agora, vem aí mais um “doblete” de finais, após a conquista da “Glória Eterna” no Maracanã, em 30 de janeiro deste ano, diante do Santos. É a oportunidade dos atletas comandados pelo português Abel Ferreira fazerem diferente de 2000, ganhando a Libertadores pela segunda vez seguida. Assim, colocariam o Verdão no topo da lista títulos entre os brasileiros. O adversário sairá nesta quarta-feira (29), quando Barcelona (EQU) e Flamengo lutam pela vaga restante (na ida, vitória rubro-negra por 2 a 0).