Sem indenização, nada de rescisão. Após reunião entre Livemode e Liga do Nordeste realizada na última terça-feira (20), os representantes da empresa carioca deixaram bem claro que só haverá rescisão caso sejam indenizados.
A empresa detém a marca da Copa do Nordeste. No que consta no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), a abertura do registro aconteceu no dia 29 de novembro de 2013 pela Topsports Ventures LTDA, razão social do antigo Esporte Interativo. A aprovação do registro só se deu em 13 de setembro de 2016.
Os clubes componentes da Liga do Nordeste decidiram romper o contrato, sob a justificativa de falta de transparência no acordo entre ambos os lados. Os direitos foram vendidos em maio por R$ 12 milhões, com duração de cinco anos, porém para 2023, a meta de arrecadação é de R$ 30 milhões. Em contrapartida, a Livemode só irá rescindir se houver compensação financeira. Caso a reivindicação não seja atendida, tudo será decidido nos tribunais.
LEIA MAIS
- Jogos do Fortaleza na pré Libertadores serão exclusivos via streaming
- Meia do New York City desperta interesse do Bahia
Passada a rescisão, a CBF montou um aporte financeiro, duplicando as receitas dos times. O valor chega a casa dos R$ 41,6mi (48,57% a mais do que nas últimas edições). Segundo informações do portal Bahia Notícias, a primeira parcela dessa quantia, já está quitada.
No montante repassado as federações de cada estado, também houve aumento. O valor subiu para R$ 5,85mi, contra R$ 4,95mi das últimas edições. Isso tem um motivo: a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se comprometeu a arcar com despesas de gerência do Nordestão, que ao todo chegam a R$ 5,3 milhões.
Os clubes irão comercializar propriedades, desta forma eles estão inibidos da remuneração de agência, que é de R$ 4,75mi. A única parte da receita que não irá para clubes e federações estaduais é a taxa da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (FENAPAF), que chega ao valor de R$ 4,63 milhões.