Após as diversas críticas nas últimas semanas em relação ao modelo escolhido pela Riachuelo para o uniforme que será utilizado nas cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris, a marca responsável decidiu se manifestar.
“Queremos ouvir, acolher as opiniões dos consumidores e aprender. São muitas pessoas envolvidas nesse processo [de criação] e todo mundo que participou se entregou de alma e de coração. Todo mundo colocou o seu melhor”, diz a executiva de Marketing (CMO) da Riachuelo, Cathyelle Schroeder.
Segundo Schroeder, as criações não possuem aprovação apenas da própria marca, mas também são validadas pelo próprio COB (Comitê Olímpico Brasileiro) em um longo processo, que inclui muitos especialistas.
E o Comitê também decidiu responder às críticas, lembrando que a participação na cerimônia não é uma desfile de moda. “são os Jogos Olímpicos. Então nosso foco está nisso. A gente sempre tem comentários excelentes, basta ver os vídeos dos próprios atletas nas redes sociais”, declarou o presidente do COB, Paulo Wanderley.
“A gente sempre fica triste, porque sabe o trabalho que deu, e o quanto foi colocado de amor, de paixão, todo mundo que se dedicou a esse projeto. Ninguém fez pensando em não agradar, ou pensando que não seria legal, muito pelo contrário. E por isso a gente está ouvindo, acolhendo”, completou a diretora de marketing da Riachuelo.
Além disso, vale ressaltar que o projeto usou como base dois pilares principais, assim como os próprios Jogos, que são sustentabilidade e equidade. Há de se valorizar o trabalho das bordadeiras de Timbaúba dos Batistas, que produziram os bordados das jaquetas e a participação de 60% de mulheres em todo o projeto.
