O governo francês investiu quase R$ 1 bilhão em uma superestrutura aquática que sequer receberá provas de natação durante os Jogos Olímpicos de Paris. Emmanuel Macron participou da cerimônia de inauguração do Centro Aquático Olímpico nesta quinta-feira.
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O valor investido gerou incômodo nos franceses. Por quase R$ 1 bilhão, o espaço não vai sediar as provas de natação durante a Olimpíada por ser pequeno demais para a modalidade. O Centro Aquático será destinado para as provas classificatórias de nado artístico, saltos ornamentais e polo aquático.
Já as provas de natação serão realizadas na Arena La Défense, em Nanterre, a cerca de 13 km da capital francesa. A Arena contará com duas piscinas desmontáveis que serão transferidas para as cidades de Sevran e Bagnolet depois das olimpíadas.
O valor inicial previsto para construção do Centro Aquático foi de 70 milhões de euros. Depois, subiu para 90 milhões de euros, cerca de R$ 494 milhões. De lá para cá, contando os imprevistos, o valor investido pelo governo francês chegou a 175 milhões de euros, o que equivale a R$ 950,9 milhões.
Os tais imprevistos…
Em 2018, o relatório da Inspeção de Finanças alertou para um provável estouro do orçamento impossível de cobrir. Na ocasião, a construção foi estimada no valor astronômico de 260 milhões de euros (R$ 1,4 bilhão). O desenho original do Centro Aquático chegou a ser modificado.
Os quase R$ 1 bilhão gastos no Centro Aquático Olímpico foram destinados à superestrutura do local. Ligado ao Stade de France por uma passarela sobre a via A1, o espaço possui uma área de 20 mil metros quadrados em estrutura de madeira.
