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Paulo Sousa condiciona má atuação do Flamengo à tarde ruim dos jogadores: ‘Foi muito fraco individualmente’

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Fotos: Gilvan de Souza | Flamengo
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O Flamengo perdeu por 2 a 1 para o lanterna Fortaleza neste domingo (5), no Maracanã, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Robson e Hércules marcaram os gols do Leão do Pici, enquanto Everton Ribeiro anotou o tento do time carioca. Aos cinco minutos do segundo tempo, Pedro perdeu um pênalti quando o duelo estava 1 a 1. Em entrevista coletiva após a partida, o técnico do Flamengo, Paulo Sousa, que junto ao presidente Landim e os atletas, foi hostilizado pelos torcedores, admitiu a má atuação de sua equipe e disse que a mesma se deu por conta da tarde ruim dos jogadores.

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– O que nos aconteceu sem dúvida foi todas as decisões individuais erradas. Coisas simples, sem pressão, precipitação, passes que deram oportunidades aos adversários na segunda parte… Desde o início, sei perfeitamente a exigência que o Flamengo tem. Sei a importância de termos coragem de não agradar em alguns momentos. Como sei que Deus nunca nos deu espírito de covardia. É nos momentos difíceis que temos que ser mais convictos e certos – disse, completando:

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– O que aconteceu em termos técnicos individualmente foi algo sem precedente e que não vai acontecer. Foi muito fraco individualmente.

Paulo Sousa voltou a bater na tecla das más atuações individuais para falar do primeiro tempo ruim do Flamengo. Na etapa complementar, o treinador pontuou que a equipe melhorou, no entanto, destacou que algumas jogadas continuaram não sendo feitas de maneira certa.

– Avalio um primeiro tempo desastroso. Tecnicamente muito errôneo a nível individual, com muitas dificuldades, perdemos vários passes que condicionaram o jogo e deram oportunidades ao adversário. Não tivemos capacidade de ligar o jogo. Corrigimos na segunda parte, fomos bem superiores, tivemos uma boa construção de início, tivemos a chance de sair em superioridade e controlar o jogo, mas depois nos faltou muito o último terço em tomar decisões individuais seja no drible, seja na frente, triangulações, arremates fora da área e triangular pelo corredor central – falou, seguindo:

Não conseguimos mesmo quando fomos por fora e ter capacidade de cruzar, estar na frente do adversário direto. Com exceção a um cruzamento no segundo poste para o Vitinho. Tivemos muitas dificuldades nas transições defensivas. Seja na velocidade, na potência, no 1 x 1… Uma segunda parte melhor, mas sobretudo tecnicamente um jogo muito abaixo da nossa capacidade.

No momento, o Flamengo ocupa a 10ª colocação do Brasileirão, com 12 pontos conquistados. A equipe acumula o mesmo número de vitórias, empates e derrotas: três. O Rubro-Negro marcou dez gols e sofreu nove. O aproveitamento é de 44,4%.

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O Flamengo volta a campo na próxima quarta-feira (8), quando enfrenta o Red Bull Bragantino, no Nabi Abi Chedid, às 20h30 (horário de Brasília), pela décima rodada do Campeonato Brasileiro.

Confira outros tópicos da coletiva de Paulo Sousa

Vaias

– Claro que tem sempre impacto. Mas sobretudo com o Arão não é a primeira vez que acontece desde quando ele chegou. Nos últimos dez minutos da primeira parte, evoluiu bastante, ofereceu ao time movimentos de profundidade, chegou na área, deixou de falhar nos passes, como aconteceu inicialmente. Mas é um fato. Há muita pressão, uma exigência muito grande da nossa torcida e não podemos errar. Hoje, fomos muito errôneos e sofremos com isso.

Análise do trabalho

– Tivemos alguns momentos com alguma dificuldade que ultrapassamos com persistência e acreditar no que acreditamos sobre futebol. Mas, hoje, tantos jogadores com erros individuais e técnicos que podem acontecer de precipitação, é difícil acontecer. Por isso, quando olhamos para um jogo desses, não conseguimos avaliar uma evolução, porque ela não existe. O adversário foi superior, sobretudo na primeira parte. Na segunda parte, melhoramos e nos faltou o último terço. Temos que ter essa consciência individual de que somos muito melhores do que apresentamos hoje e nos próximos jogos assim o faremos.

Pênalti

– Foram eles próprios que tomaram essa decisão. Não tinha nenhuma predefinição. Nosso batedor é o Gabi, que não estava presente, e cabia a eles assumir. Com um avançado presente, é normal que assuma essas decisões. Conseguimos igualar na primeira parte para iniciarmos bem a segunda parte, com pressão, empurrando o adversário, trabalhando bem nas transições defensivas, com volume até o pênalti. Poderia ser um momento de virada, mas não aconteceu. Repito: no último terço, criamos pouco. Temos que ser mais consistentes nas decisões individuais, porque precisamos delas.

Diego Alves fora do banco

– O ambiente da partida o Diego já conhece bem. Foi por um momento de transição. Ele teve três treinos com a equipe e sentimos que se acontecesse algo ao Hugo, o Diego não nos oferecia condição de nos ajudar. Por isso, nossa decisão sobre o Matheus (Cunha).

Pedidos de saída

– Como já disse e vou repetir: primeiro, eles têm todo direito. Não ganhamos e eles têm direito de se mostrar descontentes e criticar quem for. Temos que ganhar para satisfazer. Deus não me deu espírito de covardia. Tenho muita coragem em momento em que eu possa não agradar. Hoje, não estivemos bem individualmente, todos nós. Amanhã, vamos ter que estar bem melhor para ganhar o adversário e satisfazer o torcedor.

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