Após a vitória do Athletico por 2 a 0 contra o Internacional no Beira-Rio, o treinador rubro-negro, Paulo Turra, comentou sobre a vitória e o crescimento do Furacão dentro da partida. O técnico vê de maneira positiva a melhora da equipe no segundo tempo, explicando que nenhum time no mundo consegue manter a mesma intensidade durante os 90 minutos.
— Lógico que na estatística o nosso primeiro tempo não está sendo bom como é o segundo tempo. Não tem como explicar isso em ideias, porém o que eu tenho que valorizar é nós conseguimos fazer mudanças táticas, de posicionamento de jogadores, e através disso conseguimos equilibrar o jogo no segundo tempo. – Analisou.
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Turra também aponta o desgaste dos jogadores, vindo de jogos difíceis em um curto período de tempo na Libertadores e Brasileirão. O treinador ainda elogiou a parte mental dos jogadores, que conseguem superar esse desgaste e manter o planejado pela comissão técnica nas partidas.
— O desgaste mental conta muito. Nós viemos de dois jogos extremamente desgastantes, o Libertad fora de casa e o Flamengo, porém como o nosso grupo é um grupo experiente, jogadores com uma casca já nesse aspecto, e por isso tudo que a gente havia conversado acabou acontecendo. – Explicou.
Mais especificamente sobre a partida contra o Internacional, Paulo Turra explica que, ao estudar a equipe colorada, ficou claro que é um time que se desgasta bastante no segundo tempo. Portanto, a estratégia de se retrair um pouco mais na primeira etapa para suportar os ataques rivais para depois atacar e ir em busca da vitória acabou funcionando. Turra analisou o que deu errado e o que deu certo no Beira-Rio.
— No primeiro tempo, enquanto o Pablo estava pela direita e o Thiago Andrade pela esquerda nós estávamos tendo bastante dificuldades. No momento que o Pablo muda de lado com o Thiago Andrade, pelo menos sem a bola, nós equilibramos. No intervalo a gente tem tempo de reorganizar e automaticamente, usando as peças que temos, a gente consegue reverter, mas eu vejo pelo lado positivo, pois hoje o futebol é muito difícil, muito dinâmico e dificilmente se encontra uma equipe que consegue manter os dois tempos em alta intensidade. No momento que nós equilibramos, começamos a tomar conta do jogo ainda no primeiro tempo e no segundo tempo nós dominamos e poderíamos ter feito mais gols. Porque as substituições fizeram a diferença, por além estarem frescos fisicamente, temos um ambiente de vestiário muito forte. – Conta.
