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Pedrinho e Nenê são eternizados na Calçada da Fama do Maracanã

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Foto: Rafael Ribeiro/Vasco
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O atual camisa 10 do Vasco, Nenê, e um dos ídolos do Cruzmaltino, Pedrinho, foram homenageados na tarde desta terça-feira (29) e deixaram suas marcas na Calçada da Fama do Maracanã. O evento contou com a presença de outros nomes da história vascaína, como Roberto Dinamite e Jorge Salgado, atual presidente do clube.

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Nenê foi homenageado por conta de suas passagens por Vasco e Fluminense, principalmente pelo Gigante da Colina, onde teve mais marcos relevantes e números melhores. O atual camisa 10, inclusive, dedicou a homenagem à torcida vascaína: “O torcedor mais apaixonado que eu já vi de um clube é o do Vasco. Não importa a situação, estão sempre apoiando. Cobram quando tem que cobrar. Eles construíram o estádio, lutaram contra o racismo, eu tenho muito orgulho do clube que represento hoje. Eu amo esse clube, que foi criado por gente como a gente, que na maioria vem de família humilde”.

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“Eu não imaginava isso. Imaginava jogar aqui, marcar gol nesse estádio, mas ser eternizado não. Uma benção muito grande. É um privilégio poder jogar em um dos maiores templos do futebol” – completou logo depois um emocionado Nenê.

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Ao final de sua homenagem, o jogador também relembrou um dos jogos mais marcantes no Maracanã: “Um jogo marcante aqui no Maraca foi um que ganhamos de virada do Flamengo, Rodrigo fez o primeiro, eu marquei e fui pros braços da galera. Espero que venham mais”.

Pelo Vasco, Nenê disputou 155 jogos (e contando) e marcou 51 gols. Pelo Fluminense, ele atingiu 116 jogos e 28 gols.

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O outro homenageado da tarde, Pedrinho, também foi outro que se demonstrou muito emocionado no evento. Este, com uma identificação com o clube ainda maior que o anterior, recebeu a homenagem exclusivamente por feitos junto ao Vasco. E o atual comentarista e ex-jogador fez questão de ressaltar sua relação com o clube.

“Eu queria agradecer ao governo, ao presidente do Vasco, aos meus amigos que vieram, à torcida. Muito grato em estar aqui, com o Nenê também. Toda vez que o assunto é Vasco me comove muito. Eu cheguei no clube com 6 anos, não tinha dinheiro, o treinador de futsal me levava pros jogos e me deixava no banco. Eu nasci em São Januário. O Maracanã é especial, de fato. Mas São Januário é diferente” – disse Pedrinho emocionado.

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Apesar de ter passagens por grandes clubes do futebol brasileiro, como Palmeiras, Santos e Fluminense, Pedrinho criou uma identificação muito grande com o Vasco e alcançou feitos maiores com a camisa do Gigante, além de ser torcedor do clube. Foram 47 gols e grandes títulos como a Copa Libertadores, Campeonato Brasileiro, Copa Mercosul, entre outros.

Dentre tantos gols, Pedrinho relembrou alguns dos mais marcantes com a camisa do Vasco: “Gols mais importantes foram os dois das quartas da libertadores contra o Grêmio, porque a competição tinha uma importância muito grande. Tivemos um 97 maravilhoso e em 98, individualmente, alguns jogadores precisavam marcar um pouco mais, mas o que se destacou foi o coletivo”.

“Eu passei por momentos difíceis na minha carreira. Era um Vasco x Flamengo, eu fui fazer o intervalo do jogo pela Globo, e a torcida do Flamengo me xingou de tudo que era nome e foi o estímulo que faltava. Eu estava muito pra baixo, me recuperei e nesse jogo fiz embaixadinha, gol de pênalti, pedi silêncio. Foi marcante porque virou bandeirão, virou cântico. Eu só quero agradecer, realmente não esperava uma homenagem assim. Muito obrigado” – completou Pedrinho.

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