Santos

Pedro Caixinha lamenta derrota, mas exalta desempenho: ‘Melhor jogo que fizemos’

Pedro Caixinha (Foto: Raul Baretta/ Santos FC)

O treinador pontuou as escolhas para o jogo.

O Santos foi derrotado pelo Corinthians nesta quarta-feira (12), pelo placar de 2 a 1, na Neo Quimica Arena, em jogo válido pela nona rodada do Campeonato Paulista. O gol santista foi marcado por Guilherme.

Após a partida, o técnico Pedro Caixinha analisou o desempenho da equipe além do resultado. De acordo com o treinador, embora tenha sofrido a derrota, o time apresentou o futebol esperado pelo seu trabalho.

– É um jogo dentro daquilo que queremos fazer. Os gols foram em dois erros individuais. Foram duas perdas de bola que não podem acontecer. É um todo e fomos penalizados quando fizemos feito 20 minutos fantásticos. Tivemos alma grande para voltar ao segundo tempo à procura do gol. A equipe lutou e acreditou até o fim. Foi o melhor jogo que fizemos desde que cheguei e será a imagem que terá do Santos. Uma equipe competitiva, que luta. Vai ganhar, vai perder, mas vai sempre lutar até o fim. Essa imagem que queremos e nossa ideia de jogo – afirmou.

Confira abaixo outros trechos da coletiva.

TITULARIDADE DE BASSO

– Não vou discutir decisões técnicas, mas posso dizer que o Luisão, pelo gol contra o Botafogo-SP, não estaria no melhor nível de confiança para poder iniciar nessa posição. Nós jogamos com uma estrutura diferente, de três zagueiros. O Gil saiu no último jogo e não tinha nenhuma condição de iniciar esse jogo. Nós queremos que nossa equipe jogue com a linha defensiva no meio-campo. Com as características do Gil, é um pouco mais difícil.

TRÊS ZAGUEIROS

– A estrutura foi pensada para este jogo. Pensada em função do momento do adversário, que não perde aqui há muitos jogos. É preciso pensar o jogo, porque era uma equipe de confiança. Nós não estávamos no melhor momento e a parte emocional é importante. Penso que foi muito bom da forma que abordamos, mas não tivemos eficácia na última zona para ter um melhor resultado. A equipe reagiu bem e lutou até o fim pelo resultado possível, que seria o empate. Estamos contentes pelos comportamentos.

TABELA

– Nosso posicionamento na tabela não tem a ver com este jogo, mas com o jogo anterior quando tivemos uma atitude competitiva totalmente desenquadrada com a realidade que queremos e exigimos, e o grupo tem a capacidade para fazer. Temos que alcançar nove pontos, três de cada vez, voltar a ser uma equipe com essa vontade e paixão. Faremos de tudo para acontecer no próximo jogo.

CONTRATAÇÕES

A maior dificuldade que temos nesse momento, tendo em conta o elenco atual, tem a ver com a posição no meio-campo. Temos jogadores que vão nos dar muito. Um é o Tiquinho. Do jogo do São Paulo para cá, ele tem caído, porque tem tido sobrecarga. O Neymar tem que ser cuidado dentro do seu próprio ritmo. Existem desequilíbrios em ritmo de jogo, assim como individualmente, mas isso já sabíamos. É com isso que temos que trabalhar.

 ESTILO DE JOGO

– A ideia está clara. Não vamos abdicar delas, pois tem a ver essencialmente com o ritmo. Gostei mesmo da forma que a equipe se comportou. A forma como quis jogar o jogo. A forma como o time quis pressionar na área adversária. É a cultura que o Santos exige. Uma equipe que joga pra frente, com o olho no gol rival e sempre com vontade para ganhar. Não temos muito tempo para treinar. Não é desculpa, é realidade. Serão três jogos em nove dias porque amanhã é dia livre e vamos em frente.

SEQUÊNCIA

O Santos volta a campo no próximo domingo (16), contra o Água Santa, às 20h30 (de Brasília). O duelo será realizado na Vila Belmiro.

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