O atacante Pedro foi ao CT Ninho do Urubu e treinou pela primeira vez desde a agressão do preparador físico Pablo Fernández, que aconteceu no sábado, após a vitória do Flamengo sobre o Atlético-MG.
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Pedro chegou ao CT por volta de 9h35 e se apresentou para as atividades ao lado do restante do elenco. O atacante havia faltado ao treino da última segunda-feira, quando o grupo voltou ao trabalho, após a folga de domingo.
A ausência causou mal-estar. O camisa 9 não havia feito alegações prévias. Clube e parte de jogadores também não gostaram da atitude do jogador. Posteriormente, os empresários avisaram ao clube que ele estava com “dores no rosto” e “não se sentiu confortável”.
É neste ambiente que o Flamengo segue trabalhando de olho no confronto desta quinta-feira com o Olimpia, do Paraguai, no Maracanã, às 21 horas (de Brasília), pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores.
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ENTENDA O CASO
Pedro realizava o trabalho de aquecimento na partida entre Atlético-MG x Flamengo quando Sampaoli escolheu Luiz Araújo e Everton Cebolinha. Após essas duas substituições, o atacante deixou o grupo e foi se sentar no banco de reservas. Depois da partida, no vestiário, o preparador físico questionou a postura do atacante com tom ríspido, alegando falta de respeito com os companheiros.
Pedro rebateu dizendo que, na verdade, a comissão técnica de Sampaoli estava boicotando o jogador e faltando com respeito com ele. Pablo Fernandez não gostou da resposta e deu um soco na boca do atacante, que apresenta ferimentos no local.
De acordo com as informações do “GE”, a agressão ocorreu na frente de todo elenco, que rapidamente ficou do lado de Pedro. Os jogadores se posicionaram contrários a continuidade do preparador físico e chegaram a afirma que não iam treinar se Pablo Fernandez continuasse na comissão técnica.
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Pedro prestou queixa em uma delegacia em Belo Horizonte e denunciou o preparador físico Pablo Fernández por lesão corporal. O jogador realizou exame de corpo de delito, que constataram lesões na boca e na face do lado direito. O inquérito ainda foi concluído pela Polícia Civil de Minas Gerais.