A confusão que aconteceu no Castelão no último domingo (16), quase no final da partida entre Ceará e Cuiabá, foi vivenciada pela primeira vez por Rafael Gava. O jogador do Dourado nunca havia passado por isso presencialmente, da invasão de campo pela torcida do Vozão.
– Foi uma novidade para mim. Nunca tinha presenciado isso no futebol. Obviamente que a gente já viu acontecer inúmeras vezes, mas comigo em campo foi a primeira vez. Foi uma situação diferente que acaba mexendo com todo mundo, não só com nós, jogadores. Enfim, esse tipo de assunto a diretoria vai tomar as providências que devem ser feitas – disse Rafael Gava.
A diretoria está buscando punições cabíveis no regulamento da CBF, como a denúncia que o vice-presidente do clube quer entrar contra o Ceará.
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– O Regulamento Geral de Competições da CBF é bem claro quando fala sobre uma partida ser encerrada por falta de segurança ou por qualquer confusão que aconteça nas arquibancadas e venha para o campo. Quem é responsável por tudo que acontece num jogo é o mandante, e neste caso é o Ceará. O Cuiabá já foi punido aqui na Arena Pantanal por faltar luz no estádio, o Avaí foi punido com portões fechados contra o Fluminense pelo corte dos cabos do VAR. E vamos comparar o evento de ontem com cortar cabos de VAR. Não cabe ao Ceará simplesmente punição de jogar com portões fechados. Não estou aqui querendo crucificar o Ceará, o Cuiabá também não está querendo simplesmente se aproveitar dessa fragilidade para conseguir os pontos, mas é a regra. E é um time que está disputando a permanência na Série A. Não vou ser hipócrita e dizer que o Cuiabá não está buscando os pontos – ressaltou Cristiano Dresch.