Pelé e Garrincha formaram, para muitos, a maior dupla da história do futebol. Os dois dominavam a bola como poucos dentro de campo. A magia sempre estava presente. Enquanto o Rei defendia o Santos, o Mané vestia a camisa do Botafogo, os principais times do Brasil à época. Viveram o auge juntos, conquistando quase todos os títulos possíveis.
A dupla nunca perdeu uma partida sequer jogando junta pela Seleção Brasileira. Foram duas Copas do Mundo conquistadas pelo Brasil enquanto bailavam em conjunto nos gramados. O primeiro encontro entre eles com a Amarelinha foi em 1958, em um amistoso no Pacaembu com a Bulgária. A partida acabou em 2 a 1, com os dois gols marcados pelo Rei do Futebol.
Na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, ambos surgem para o mundo. A Seleção deslanchou após a descoberta dessa parceria e conquistou o título. Já em 1962, no auge dos dois craques, Pelé se lesionou contra a Tchecoslováquia e o protagonismo ficou nos pés de Garrincha, que marcou dois gols nas quartas de final e dois nas semifinais. Mané foi o principal pilar do bicampeonato do Brasil naquela Copa.
No ano de 1966, Garrincha já sofria com os efeitos do alcoolismo e não conseguiu apresentar seu melhor futebol. Pelé estava com 25 anos, mas também não estava 100% para a disputa do Mundial. O jogo de estreia foi a última dança da dupla, em uma vitória por 2 a 0 sobre a Bulgária. Cada um dos gênios marcou um gol.
Pelé e Garrincha tinham uma sintonia diferente dentro de campo. Entendiam-se de forma inigualável, de uma maneira, para muitos, inexplicável. O Rei tinha mais força física e poder de finalização, enquanto o Anjo das Pernas Tortas era dono de uma capacidade de dribles impressionante.
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Agora, com a despedida de Pelé, a dupla está junta novamente, brilhando entre as estrelas. Lendas não morrem jamais!
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