O presidente do Athletico, Mário Celso Petraglia, participou de uma entrevista para o programa Esporte em Debate, da Rádio Bandeirantes, na última sexta-feira (27) e falou sobre assuntos relevantes da pauta do Furacão. Petraglia falou da relação do processo de SAF da equipe, afirmando que será um valor mais alto do que Vasco, Botafogo e Cruzeiro . O dirigente também comentou sobre a situação conturbada com a torcida organizada e os impasses para criação de uma nova liga no Brasil.
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Sobre a SAF, Petraglia comentou que o Athletico é um dos clubes pioneiros, que já vem tendo contato com possíveis investidores e na hora que atingir um valor que o clube acha adequado, irá aceitar.
– Temos um valor da SAF sim, mas eu não posso divulgar. Só que dá para dizer, que é maior que a do Vasco, Botafogo e Cruzeiro somadas. Nós estamos trabalhando, já temos 12 contratos assinados com possíveis investidores. Estamos trabalhando, na hora que chegarem no nosso preço, no valor que valemos a gente divulga.
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Petraglia também comentou sobre as desavenças da diretoria do Athletico com a torcida organizada do clube. O presidente foi ríspido e disse que o clube tem apenas uma organizada, que conseguiu acabar com todas as outras e vai seguir trabalhando para que a organizada desapareça.
– Não existe relação deturpada, ou eles fazem o que tem que fazer, ou não participam do espetáculo. O Athletico mantém os seus direitos, aquilo que acha que é ético e moral sobre todas as condições, não importa quem seja… Nós temos apenas uma única torcida organizada, acabamos com todas as outras. Uma sobrevive, ainda, e se possível vamos trabalhar para que desapareça. Isso não traz nada de positivo, só de negativo, como expulsar as famílias do estádio.
Para finalizar, Petraglia também comentou um pouco sobre os debates para criação de uma nova liga no Brasil. O presidente não se mostrou otimista, afirmando que os principais clubes, como Flamengo e Corinthians, não querem abrir mão de nenhum privilégio.
– Eu acho que não teremos liga no Brasil, pois reuniram os poderosos e querem dividir como eles bem entendem. Eles querem manter para 2025 os privilégios que tinham no contrato passado. Eles não querem ganhar menos do que ganham, já em um novo contrato, em uma nova realidade, essa é exigência de Flamengo e Corinthians.