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Poirier se esquiva ao falar sobre aposentadoria: “Talvez eu esteja perto do fim”

Dustin Poirier (Foto: Divulgação/Twitter Oficial UFC)

Dustin Poirier flertou com o anúncio de sua aposentadoria do MMA, quando de sua luta contra Islam Makahchev no UFC 302.

Divulgação/Twitter Oficial UFC

Dustin Poirier flertou com o anúncio de sua aposentadoria do MMA, quando de sua luta contra Islam Makahchev no UFC 302. O americano foi derrotado pelo russo e, no entanto, nada de oficial quanto à continuidade ou não de sua carreira foi selada pelo lutador.

E deverá o ser por mais algum tempo, ao menos na visão do ‘Diamond’. Em entrevista ao programa ‘The MMAHour’, o peso-leve afirmou que ‘ainda não sabe’ o que decidirá sobre seu futuro. Embora aponte que pode seguir lutando se for para buscar ainda o cinturão, a inclinação é de que esteja mais perto de pendurar as luvas.

– Eu ainda não sei (se irá se aposentar do MMA). Não posso dizer que jamais voltarei a lutar, mas eu não sei por qual motivo. Por que eu iria lutar de novo? Para fazer uma guerra? Eu adoro, mas já tive muitos problemas durante estes últimos anos. Teria que ser por alguma coisa, e essa alguma coisa eu posso pensar nas próximas semanas. É um passo de cada vez – disse Poirier.

– Estou me inclinando para parar. Especialmente, se eu tiver que lutar pelo cinturão, por quanto tempo eu terei que lutar para me colocar nesta posição de lutar pelo título. Eu não sei, e como já falei antes, não conseguirei essa chance de novo. Não irei lutar mais cinco vezes só para ter a chance de lutar pelo cinturão. Estou em um momento estranho e não sei como explicar ou o que fazer. Tenho que pensar no dia a dia e ver o que vai dar, com minha cabeça mudando de ideia e ver o que estou sentindo – completou o americano.

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Mesmo que sua inclinação seja por parar, Poirier ainda se vê com motivação para seguir lutando no MMA. O ‘Diamond’ crê que a performance contra Makahchev no UFC 302, apesar da derrota, o coloque ainda no mesmo nível de vários ‘tops’ da categoria dos 70kg e que pode vencer vários deles se tiver que os enfrentar.

– A única coisa que talvez não me faça parar é que eu sei que posso competir com estes caras e sinto que estou ficando cada vez melhor. Não é que eu esteja ficando mais lento ou que a idade está chegando. Meu tempo de reação ainda está bom. Me sinto bem e acho que posso vencer todos esses caras. E seu for embora e quiser voltar depois de um ano, eu talvez não esteja nesse mesmo nível – comentou.

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